A gestora anunciou a sua entrada no mercado dos ETF ativos com o lançamento do Jupiter Global Government Bond Active UCITS ETF, em parceria com a HANetf.
A gestora britânica Jupiter Asset Management entrou no negócio dos ETF ativos com o lançamento do seu primeiro veículo, o Jupiter Global Government Bond Active UCITS ETF, criado em parceria com a plataforma white label HANetf. Na procura de novas formas de distribuir os seus produtos e de alargar o acesso de um maior número de clientes à sua experiência de investimento, a Jupiter optou por expandir os seus horizontes para os ETF ativos, que oferecem aos clientes um ponto de acesso alternativo e democratizado e o potencial para obterem rendimentos mais elevados do que com os produtos passivos tradicionais.
“Temos vindo a explorar novas formas de proporcionar aos clientes o acesso à vasta experiência de investimento da Jupiter e este lançamento faz parte dessa estratégia. Sabemos que uma maior transparência, rapidez de execução e preços competitivos fazem com que os clientes queiram aumentar a sua exposição a ETF ativos”, afirma Matthew Beesley, CEO da Jupiter.
O Jupiter Global Government Bond Active UCITS ETF, ou GOVE, tem como objetivo superar os investimentos tradicionais em obrigações soberanas, oferecendo uma carteira diversificada de obrigações governamentais de mercados desenvolvidos e emergentes com uma baixa correlação com ações e outros ativos de risco. “Devido à sua complexidade, ao potencial para gerar ineficiências no mercado e à sensibilidade a fatores macroeconómicos, as obrigações soberanas globais representam uma classe de ativos ideal para um ETF ativo”, afirmou a entidade.
O fundo é gerido por Vikram Aggarwal, um gestor de investimentos em dívida soberana que está na Jupiter desde 2013. De acordo com a empresa, "a estratégia de investimento do fundo centra-se na deteção de ineficiências de valorização no mercado de obrigações soberanas, comparando a nossa perceção do atual regime económico com as expetativas do mercado. Esta abordagem contrária procura capitalizar as oportunidades quando existe uma divergência significativa entre as condições económicas percebidas e as reais".