Os fundos de investimento representam os restantes 27% de activos sob gestão.
Esta elevada percentagem alocada a mandatos de gestão discricionária reflecte, segundo o relatório da EFAMA, “o importante papel ocupado pelos fundos de pensões nesses países”. No mercado português, acrescenta, ainda, que “o factor chave por detrás da elevada percentagem neste tipo de soluções é o facto de muitos grupos empresariais operarem como sociedade gestora de activos, o que leva a que a gestão dos activos do grupo seja feita via mandatos de gestão discricionária”.
Portugal tinha 22 mil milhões de activos sob gestão na forma de fundos de investimento, o que representava 13% do PIB, no final de 2010, e uma quota de mercado europeu de 0,3%. Em mandatos de gestão discricionária os activos sob gestão ascendiam aos 60 mil milhões, 35% do PIB e uma quota de mercado europeu de 0,8%. O quinto relatório da EFAMA salienta, ainda, que parte dos mandatos de gestão estão frequentemente investidos em fundos de investimento, no entanto a percentagem em que isto se verificava em Portugal era de 9% em mandatos investidos em fundos de investimento geridos por sociedades gestoras de activos e 6% em fundos de investimento geridos por outras entidades.