Mapa de retorno e risco dos fundos com foco no mercado ibérico

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Créditos: Firmbee.com (Unsplash)

Para os fundos de ações nacionais e ibéricos, os últimos três anos não foram muito favoráveis. Observando o mapa de retorno e risco, dos oito fundos de gestão nacional que investem maioritariamente em ações nacionais ou ibéricas, apenas três alcançaram retornos positivos. Curiosamente, todos pertencem à mesma entidade gestora: BPI Gestão de Ativos.

Mas desde logo, há que realçar o tamanho do mercado nacional e espanhol. Ou seja, os mercados em que esta tipologia de fundos investe são mercados relativamente pequenos. As diferenças entre estas sete estratégias de investimento também são notórias, o que resultou numa grande dispersão – principalmente em termos de retorno – deste conjunto de fundos.

Segundos os dados da Morningstar, no universo de investimento em ações nacionais inserem-se os fundos: BPI Portugal da BPI Gestão de Ativos, o Caixa Ações Portugal Espanha da Caixa Gestão de Ativos, o IMGA Ações Portugal da IM Gestão de Ativos, o NB Portugal Ações da GNB Gestão de Ativos e o Santander PPA, sob alçada da Santander Asset Management. Já no universo ibérico, inserem-se os fundos BPI GIF Iberia (domiciliado no Luxemburgo), BPI Ibéria (domiciliado em Portugal) e IMGA Iberia Equities ESG.

MAPA DE RETORNO E RISCO A TRÊS ANOS

Destes, o líder em termos de retorno é o BPI Ibéria da BPI Gestão de Ativos, cuja rentabilidade alcançada nos últimos três anos foi de 5,8%, segundo os dados da Morningstar. Já o BPI GIF Iberia, também da mesma casa gestora, ficou muito próximo deste retorno conseguido pelo seu parente domiciliado em solo nacional, o que comprova o trabalho realizado pela entidade gestora na gestão destas duas estratégias de investimento.

Dos fundos que investem apenas no mercado nacional, o BPI Portugal era o produto que estava melhor posicionado, sendo que, conseguiu um retorno nos últimos três anos de 2,4%. Este fundo, já constituído em 1994, é distinguido com Selo FundsPeople 2021 pela classificação de Consistente.

De notar ainda que os níveis de desvio-padrão registados pelos sete fundos foram relativamente elevados. À exceção do BPI Portugal e BPI Ibéria, todos os produtos registaram valores superiores a 20% em termos de desvio-padrão.