Mercado obrigacionista em 2023: onde estar?

André Braz, Luis Alvarenga, Rui Martins, Cristina Carvalho. Créditos: Vítor Duarte

A FundsPeople, em conjunto com a Amundi, reuniu, no início de fevereiro, quatro profissionais de investimento num pequeno-almoço discussão. Entre os temas abordados, destaca-se as perspetivas dos gestores para os tempos que se avizinham.

Existe consenso. Em concordância com o mercado, também os quatro especialistas acreditam que os dois próximos anos serão positivos para a classe obrigacionista. Ao contrário do que ocorreu nos últimos cinco anos, finalmente a classe em análise pode proporcionar retornos interessantes enquanto mantém a sua vertente diversificadora.

A correção histórica que se sentiu em 2022 trouxe algo que os segmentos tradicionais obrigacionistas não viam há algum tempo: yield. O cenário macroeconómico esperado para 2023, juntamente com a intervenção dos principais bancos centrais para combater a inflação, agoiram tempos positivos. No entanto, existem vários pontos tocados por cada especialista que merecem destaque.