Millennium Acções Japão é o número dois no 'ranking' de rendibilidades em Março

Japan
brewz, Flickr, Creative Commons

O Millennium Acções Japão tem 3,30 milhões de euros sob gestão e foi o segundo fundo mais rentável em Março com um retorno de 8,74%. As cinco maiores posições são a Mitsubishi, a Toyota, a Sumitomo, o Nomura e a East Japan Railway.

Como é desenvolvida a estratégia?

A estratégia do fundo baseia-se em identificar empresas com negócios fortes e com retornos sustentáveis acima da média. Estamos convictos que a nossa carteira deve estar relativamente concentrada nestas empresas, evitando algumas empresas existentes no índice de referência. O nível de investimento em cada empresa depende do seu potencial de valorização face ao nosso valor justo estimado e à probabilidade desta o alcançar. O processo de investimento combina a análise de temas e tendências de longo prazo e ainda a análise fundamental das empresas. Esta abordagem permite identificar quais as áreas de investimento mais interessantes no longo prazo e, dentro destas, quais as empresas mais competitivas e melhor colocadas para beneficiar destas. Os temas e as empresas seleccionadas são constantemente revistos e reavaliados para assegurar que as perspectivas de investimento continuam intactas.

Recorrem a algum tipo de expertise local, analistas de outras casas que tenham presença ou proximidade ao país de investimento?

Sim, usamos contactos locais, sedeados em Tóquio, como analistas de corretoras, mas não temos colaboradores na região. Realizamos várias reuniões com empresas locais, quer em Londres quer nas visitas do gestor ao Japão.

O que consideram que está a beneficiar mais a 'performance' destes fundos?

O nível absoluto dos retornos tem sido notável, em muito devido às políticas mais proactivas do novo Primeiro-Ministro, eleito em Novembro de 2012, e ainda ao novo Governador do Banco do Japão. Ambos têm tomado acções decisivas para abanar o Japão do seu longo marasmo de crescimento, nomeadamente tendo definido uma inflação objectivo de 2% em dois anos através da adopção de um conjunto de medidas.