A distribuição de fundos estrangeiros a investidores finais, em Portugal, sofreu um (muito) ligeiro revés no terceiro trimestre de 2023. Informações da CMVM referentes ao final do terceiro trimestre do ano, publicadas nos indicadores trimestrais da gestão de ativos, mostram que o montante distribuído em fundos estrangeiros caiu 1,5% face ao final de junho, e atingiu assim os 6.200 milhões de euros.
Apesar dessa queda, algumas entidades cresceram. Um dos destaques no trimestre foi para o Millennium bcp. A entidade que apresenta o segundo maior volume comercializado nestes produtos ultrapassou os 1.007 milhões de euros em montante distribuído em fundos estrangeiros. Este foi um movimento que correspondeu a um incremento de 6,1% no trimestre. Em termos homólogos, o crescimento do banco neste serviço é quase de 18%.
No final de setembro, a quota de mercado do bcp era de 16,3%, muito próxima do ABANCA, líder no segmento. O banco que recentemente comprou o EuroBic, continua líder no montante referente à distribuição de fundos estrangeiros, com 1.028,5 milhões de euros comercializados nesses produtos.
Corum e Banco Carregosa também em relevo
Outras entidades também estiverem em destaque, como visível nos números abaixo. Ao nível de crescimento percentual são dois os nomes a destacar. Por um lado, no trimestre, realçar o Banco Carregosa, cujo montante distribuído em fundos avançou praticamente 16%, terminando setembro com 12,2 milhões de euros comercializados. Por outro lado, evidenciar o avanço do EuroBic, que, anualmente, cresceu mais de 80% nesta área de negócio.
Em termos anuais, a Corum Asset Managament também figura com um avanço interessante nos ativos distribuídos: mais de 40%. Chegou ao final de setembro a ultrapassar os 50 milhões de euros, mais especificamente com um valor de 52,5 milhões comercializados.
Comercialização de OICVM estrangeiros, em setembro
