Montante investido pelos fundos mobiliários em unidades de participação de outros fundos decresceu a um ritmo maior do que os ativos totais.
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O término do primeiro trimestre de 2022 começou a marcar uma fase complicada para os ativos sob gestão dos fundos mobiliários nacionais, com quedas nos ativos geridos. As razões já são conhecidas, mas uma análise mais profunda às carteiras destes produtos mostra que o investimento em unidades de participação de outros fundos de investimento tem vindo a cair com o mercado de fundos desde dezembro de 2021.
Os dados divulgados pela APFIPP referentes ao segundo trimestre do ano (dados de junho), mostram esse decréscimo, mais concretamente nas unidades de participação de fundos estrangeiros.
Queda de 16%
A verdade é que depois de um ano de 2021 de crescimento para esta categoria, em que as UP de fundos internacionais atingiram mais de 7.000 milhões de euros de montante investido, o decréscimo ao longo do ano levou a rubrica para outros montantes.
De dezembro a junho, o montante investido em UP de fundos estrangeiros tinha caído mais de 16%, e fixava-se nos 5,9 mil milhões de euros o que compara com os 13% que os ativos sob gestão totais dos fundos mobiliários recuaram no ano. De março para junho de 2022, a queda também foi expressiva: 9%. Os ativos sob gestão totais dos fundos mobiliários recuaram 7,4% no trimestre.
Detalhe das aplicações do total das carteiras de fundos mobiliários nacionais