A gestão acredita que os estilos growth e value são ambos possíveis drivers de desempenho, mas acredita também que empresas orientadas para o growth dentro de países subvalorizados oferecem as melhores perspetivas de retornos nos mercados emergentes.
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Para aceder a este conteúdo
A entidade gestora Morgan Stanley IM disponibilizou a seguinte informação acerca do fundo MS INVF Emerging Markets Equity Fund, classificado com o selo Consistente pela Funds People:
1. Breve descrição do fundo
O Morgan Stanley Investment Funds (MS INVF) Emerging Market Equity Fund procura maximizar retornos totais de longo prazo, principalmente através de investimentos em títulos de ações de mercados emergentes. O fundo investe em países de mercados emergentes onde as economias se estão a desenvolver fortemente e os mercados estão a tornar-se mais sofisticados. Embora o nosso estilo combine ambas as medidas growth e value, uma vez que são possíveis ambos os drivers de desempenho, acreditamos que as empresas orientadas para growth dentro dos países subvalorizados oferecem as melhores perspetivas de retornos nos mercados emergentes. A nossa capacidade para avaliar as oportunidades de investimento de ambas as perspetivas top-down e bottom-up distingue-nos da concorrência, muitos dos quais apenas implementam estratégias bottom-up.
2. Principais diferenças face a produtos semelhantes no mercado
A MSIM foi pioneira no investimento em mercados emergentes em 1986, demonstrando um conhecimento transversal a todos os ciclos de mercado. Como investidores core com uma tendência growth, acreditamos que a nossa integração de alocação a países com uma seleção de ações ajuda a levar um desempenho competitivo.
Alocação a países: em mercados emergentes, o crescimento económico futuro tem bastante importância para retornos de ações. Utilizamos um quadro original de dez fatores, o “Rules of the Road”, para identificar um crescimento económico futuro em cada país de mercado emergente. Isto conduz alocações sobreponderadas ativas (relativas ao MSCI EM Index) onde determinamos que o growth será elevado ou acelerado, e alocações subponderadas a países onde antecipamos que o growth vai diminuir ou desiludir.
Seleção de ações: na construção do portfolio, focamo-nos em escolher ações que exibem potencial para crescimento de rendimentos elevados, participação de mercado crescente, governo corporativo robusto e gestão de qualidade.
Research macroeconómica: os nossos gestores de carteiras e Macroeconomic Research Team liderada por Ruchir realizam análises contínuas acerca de temas macro para identificar temas globais para guiar os investimentos dos portfolios. A nossa research fundamental é uniformizada e construída nos nossos 25 anos de experiência local acerca do que funciona em tentar prever retornos de ações para países.
Desempenho: através da nossa abordagem disciplinada, procuramos gerar alfa consistente durante vários ciclos de mercado e fornecer uma proteção de queda.
3. Objetivos de investimento
Retorno esperado:
O objetivo do Global Emerging Markets Equity portfolio é entregar retornos anuais que excedam aqueles do MSCI Emerging Markets Index em 200 a 300 pontos base durante um período contínuo de 3 a 5 anos.
Tracking error:
Embora não tenhamos uma meta de tracking error, os gestores de carteiras monitorizam o tracking error futuro e real para analisar continuamente as origens do nosso risco e avaliar a diversificação dos nossos portfolios.
Somos gestores de carteira ativos e apostaremos significativamente em ações e países no nosso portfolio quando a nossa convicção for elevada. Geralmente, esperamos alcançar um tracking error de 3% a 5%, embora não façamos a nossa gestão com vista uma meta específica.
4. Abordagem de investimento
O nosso estilo tem uma inclinação growth. Embora o nosso estilo combine ambas as medidas growth e value, uma vez que ambas são possíveis drivers de desempenho, acreditamos que empresas orientadas para o growth dentro de países subvalorizados oferecem as melhores perspetivas de retornos nos mercados emergentes. A nossa capacidade para avaliar oportunidades de investimento de ambas as perspetivas top-down e bottom-up distinguem-nos da nossa concorrência, muitos dos quais apenas implementam estratégias bottom-up.
5. Restrições de investimento:
Por posição
Geográficas
Setoriais
Na construção de portfolios, monitorizamos as nossas ponderações de carteiras relativamente ao MSCI Emerging Markets Index. Para monitorizar com sucesso as nossas matrizes de carteiras, mantemos bases de dados que albergam todas as nossas posições ao nível do país, indústria e ação, ambas relativas e absolutas ao benchmark, e examinamo-las diariamente. Revemos também a atividade da conta diariamente.
Tabela
6. Benchmark e tracking error
Benchmark:
O melhor benchmark para esta estratégia é o MSCI Emerging Markets Index, líquido de dividendos.
Tracking error:
Embora não tenhamos uma meta para o tracking error, os gestores de carteiras monitorizam o tracking error prospetivo e realizado para analisarem continuamente as origens do nosso risco e avaliar a diversificação das nossas carteiras.
Somos gestores de carteiras ativas e iremos apostar em grande em ações e países quando a convicção for elevada. Geralmente, esperamos alcançar um tracking error de 3% a 5%, embora não geremos para uma meta em específico.
7. Número de títulos e rotatividade
Um portfolio normal consiste aproximadamente em 100 a 125 títulos e irá variar tendo como base um contexto de mercado e níveis de convicção. No dia 30 de abril de 2018, o número de títulos e rotatividade era de 155 e 29,64%, respetivamente.
8. Política de risco
A nossa abordagem de gestão de risco disciplinada está integrada no nosso processo de gestão de carteira; assim, os gestores de carteiras e analistas do Global Emerging Markets Equity são responsáveis principalmente pelo controlo de risco. Mais especificamente, Ruchir Sharma, o gestor de carteira líder, é, em última instância, responsável pela gestão de risco. Como parte das nossas medidas de controlo de risco, os gestores de carteiras reavaliam as decisões de investimento diariamente baseadas nos níveis de convicção da equipa e mudanças nos mercados emergentes.
Medidas de gestão de risco
Os nossos gestores de carteiras integram a gestão de risco em ambas as perspetivas top-down e bottom up do nosso processo de investimento. Durante o nosso processo top-down, avaliamos os riscos sociais, macroeconómicos e políticos em cada mercado relativamente ao seu potencial retorno andes de decidir acerca de um sobreponderação ou subponderação para cada país no benchmark. De uma perspetiva bottom-up, os gestores de carteiras avaliam ativamente o risco envolvido em deter um título em relação ao seu potencial retorno durante o nosso processo de research e de forma contínua. Acreditamos que a melhor forma de minimizar o risco de carteira é conhecer as empresas nas quais investem. A nossa equipa de investimento realiza aproximadamente 1.000 visitas de empresa anuais para ganhar um conhecimento profundo e em primeira mão. Na construção de carteiras, monitorizamos as nossas ponderações de carteira relativamente ao MSCI Emerging Markets Index.
Independente dos nossos gestores de carteiras, a Euipa de Gestão de Risco de Ações avalia ativamente os perfis de risco dos nossos portfolios e reporta mudanças/debate análises ao líder a nível global, Feta Zabeli, e aos gestores de carteiras. O grupo de Análise de risco de Ações, que é o subconjunto do Morgan Stanley Investment Management Risk que é dedicado apenas a carteiras de ações de longo prazo, fornece ferramentas de gestão de risco e análises aos gestores de portfolios, incluindo modelos de risco fatoriais e decomposição de tracking error por ações, países e indústrias. Os gestores de portfolios monitorizam ativamente o tracking error prospetivo e fazem alterações, se necessário.
Para além das várias medidas de risco de performance, a equipa de risco utiliza Wilshire, Frank Russell, BARRA, FactSet e sistemas proprietários para realizar esta análise. Estas são ferramentas que permitem aos gestores de carteiras monitorizarem o risco diariamente. Além de rever as estatísticas de risco acima, os gestores de carteiras também examinam as análises de concessão detalhadas a nível de país, indústria e título diária, semana e mensalmente. Os nossos serviços de concessão de performance como um guia para o impacto que os investimentos estão a ter na performance de carteira relativamente ao benchmark.
Como investidores de apenas longo prazo e fundamentais, não realizamos ativamente análises de cenário ou de stress testando os nossos portfolios.
9. Política de liquidez
A liquidez é importante para considerar quando investir em mercados emergentes uma vez que, mesmo quando geralmente crescem em volume, certos mercados podem ter muito menos volume de transação do que mercados desenvolvidos. Assim, os títulos de muitas empresas não são tão líquidos como títulos de empresas comparáveis em mercados mais consideráveis. Temos uma equipa de transacionistas de mercados emergentes totalmente dedicados que são a melhor fonte de informação em relação a condições de liquidez, ao nível de ambos o geral e específicos a ações. As considerações de liquidez são um elemento chave em analisar o nosso investimento de universo e construção do portfolio.
Há restrições de liquidez onde cada título tem de transacionar pelo menos 1 milhão de dólares por dia; senão, a equipa não irá investir na empresa. A equipa monitoriza a liquidez, tanto o volume de transação diário como a propriedade total das ações de uma empresa, num pacote de risco mensal.
Na decisão acerca de liquidez, a Morgan Stanley Investment Management considera:
- Que a frequência das transações e citações para o título
- O número de fornecedores dispostos a comprar ou vender o título e as várias compras potenciais
- Os empreendimentos do fornecedor para fazer um mercado no título
- A essência do título e a essência da sua transação no mercado
- Outros fatores e características do emissor que pode influenciar a comercialização dos seus títulos.
10. Cobertura cambial
A equipa tem em conta a valorização cambial como um fator importante no nosso processo de alocação a países. Usamos uma variedade de ferramentas macroeconómicas (ex. taxa de câmbio efetiva real, spreads de taxas de juro, etc.) bem como as nossas viagens de research para determinar se uma moeda é barata ou cara relativamente à sua própria história e comparada com outros países. Esta avaliação é uma das nossas “Rules of the Road", contribuindo para a nossa decisão o facto de um país ser subponderando ou sobreponderado no portfolio Global Emerging Markets. Por exemplo, em 2010, o real brasileiro era a moeda mais cara no universo de mercados emergentes. À medida que esperávamos que desvalorizasse de acordo com a nossa previsão do eventual declínio nos preços das commodities, contribuiu para a nossa decisão de sermos subponderados no Brasil no portfolio Global Emerging Markets. Essa posição de país provou ser uma fonte importante de alfa para o portfolio durante vários anos de seguida.
A equipa raramente faz cobertura de exposição cambial para as carteiras Global Emerging Markets, uma vez que é muitas vezes proibitivamente caro. No entanto, quando os níveis de convicção do grupo são elevados, realizamos a cobertura cambial para fins defensivos. A cobertura cambial é limitada a uma posição de carteira máxima de 10%.
A equipa avalia o risco relativo entre moedas e considera programas de cobertura defensivos como parte da política de investimento geral. Contudo, estamos conscientes de que a exposição económica de qualquer empresa individual pode ser altamente diversificada ao transacionar em países fora do seu próprio país de origem. A equipa também observa que a desvalorização pode ter um impacto cambial adverso, mas pode melhorar significativamente a concorrência e lucratividade de uma empresa (i.e., exportadores de valor acrescido). Consequentemente, o impacto dos movimentos cambiais nos títulos na carteira é tido em conta para determinar se é necessária uma cobertura e a quantidade da exposição.
11. Uso de derivados
O MS INVF Emerging MArkets Equity fund pode fazer um uso limitado de derivados.
Normalmente, os únicos derivados ou cobertura que a equipa de investimento usa são contratos cambiais estrangeiros para cobrir o portfolio para fins defensivos.
As coberturas FX são limitadas a 10% do valor do fundo.