O fundo, que investe em títulos acionistas, pretende maximizar o alfa enquanto protege o risco dos seus clientes.
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Para aceder a este conteúdo
A entidade gestora Morgan Stanley IM disponibilizou a seguinte informação acerca do fundo MS INVF Global Opportunity Fund, classificado com ambos os selos Favorito dos Analistas e Blockbuster pela Funds People:
MS INVF Global Opportunity Fund
1. Breve descrição do fundo
O objetivo de investimento do Global Opportunity Fund é procurar uma valorização de longo prazo, medida em dólares norte-americanos. O fundo irá procurar alcançar o seu objetivo de investimento ao investir principalmente em títulos acionistas, incluindo certificados de depósito (incluindo Certificados de Depósito americanos (ADRs) e Certificados de Depósito Globais (GDRs)), de emissores situados em qualquer país.
2. Principais diferenças face a produtos semelhantes no mercado
A equipa Global Opportunity gere carteiras altamente diversificadas carteiras concentradas nas nossas ideias da mais elevada convicção. As nossas características diferenciadoras incluem:
- Os nossos incentivos promovem um alinhamento de longo prazo com clientes
- O nosso research de mudança disruptiva ajuda a encontrar grandes ideias para as carteiras
- Os nossos valores de curiosidade, de perspetiva e autoconhecimento e parceria promovem um processo de investimento sustentável e consistente
- A nossa filosofia de investimento é simples: os princípios de investimento Warren Buffett aplicados a empresas em crescimento.
3. Objetivos de investimento
Não mantemos um retorno esperado explícito. O nosso objetivo de investimento é procurar uma valorização de longo prazo. Historicamente, a composição da estratégia alcançou mais de 700pbs de retorno em excesso anualizado, gross of fees, versus o benchmark desde o lançamento até 31 de março de 2018.
Não estabelecemos alvos artificiais porque não queremos ficar complacentes quando estamos a ultrapassar o alvo ou, pelo contrário, a começar a ter números elevados quando estamos atrás. Queremos capturar a oportunidade enquanto gerimos o risco. Parte de gerir o risco é gerir a própria tendência cognitiva. Ao não ter um alvo explícito, não podemos ficar descansados com o que fizemos no dia anterior. Temos de ter a mentalidade de lutar todos os dias pela maximização do alfa enquanto protegemos o risco dos nossos clientes.
4. Abordagem de investimento
O adviser de investimento enfatiza um processo de seleção de ações bottom-up, procurando investimentos atrativos numa base de empresa individual. Na seleção de títulos para o investimento, o adviser de investimento procura empresas emergentes, estabelecidas e de alta qualidade que o adviser de investimento acredita ser subvalorizada na altura da compra. O adviser de investimento favorece normalmente empresas que acredita terem vantagens competitivas sustentáveis que podem ser quantificadas monetariamente através do crescimento.
5. Restrições de investimento:
Por posição
Normalmente, iniciamos um tamanho de posição de 1% a 5% pelo seu custo. O limite máximo para uma ação individual é 10% de NAV, embora não compremos, normalmente, uma posição acima de 5%.
Geográficas
A estratégia não tem restrições mínimas/máximas específicas. As ponderações por países/regiões são um reflexo do processo de seleção de ações bottom-up. Um só país é limitado a 25% de sobreponderação versus o benchmark.
Por setor
A estratégia é construída usando uma metodologia bottom-up. As ponderações por indústria e setores são um reflexo do processo de seleção de ações. Não temos limites setoriais definidos. Uma só indústria é limitada a 25%.
6. Benchmark e tracking error
Benchmark:
O MSCI All Country World Index é o benchmark para a estratégia Global. Como equipa somos agnósticos relativamente ao benchmark. O benchmark não é um ponto de referência aquando da geração de ideias ou na tomada de decisões da construção da carteira. Detemos títulos fora do benchmark e não temos limites nesta exposição.
Tracking error:
A equipa de investimento não gere os limites de risco absoluto e relativo. Embora não exista a gestão relativamente a um número específico, monitorizamos o tracking error futuro e histórico. Historicamente, o tracking error dos nossos portfolios Global Opportunity relativamente ao MSCI All Country World Index variou de 5% para 10%. Em tempos de volatilidade extrema, o nosso intervalo de tracking error pode ser mais alto.
7. Número de títulos e rotatividade
A estratégia Global Opportunity detém normalmente sentre 30 e 45 títulos.
O número de títulos no fundo MS INVF Global Opportunity no dia 30 de abril 2018 era de 38.
A nossa equipa não gere os nossos portfolios a uma percentagem de rotatividade anual específica. A rotatividade de carteira anual varia normalmente entre 20% a 50% nos nossos portfolios, o que implica um período de retenção de investimento de três a cinco anos, em média.
A rotatividade anual para o fundo MS INVF Global Opportunity no dia 30 de abril de 2018 era de 19,93%.
8. Política de risco
A gestão de risco é uma parte essencial do nosso processo de investimento. Num sentido absoluto, procuramos ter grandes ideias que vençam ao longo do tempo. O nosso horizonte temporal é de cinco anos. Tentamos evitar perdas permanentes, que definimos como vender uma posição com prejuízo, ao comprar negócios de alta qualidade. Consideramos os riscos inerentes em cada posição questionando-nos a nós próprios o que poderá acontecer de mal ao avaliar os desenvolvimentos da empresa no contexto da tese de investimento. Mantemos a nossa objetividade ao referir a tese de investimento, que afirma claramente a razão de termos uma ação, e quando as circunstâncias que ocorrerem violarem a tese, vendemos, e não modificamos a tese. Gerimos portfolios que estão bem diversificados como forma de controlar o risco ao nível do portfolio.
Acreditamos que o risco idiossincrático pode ser reduzido ao abordar o que interessa ao nível da empresa. Limitamos o risco de valorização ao não pagar um preço que excede o valor. Limitamos o risco de sustentabilidade ao analisar a ameaça de disrupção, força financeira e externalidades de ESG. Limitamos o risco de fundamentais de vantagens competitivas que se deterioram e oportunidades de crescimento. Os riscos de portfolio são mitigados por reduzir exposições fatoriais correlacionadas com o apoio de relatórios mensais das equipas de risco e concessão de carteiras.
Medimos o risco de mercado e principal ao nível da carteira ao monitorizar a volatilidade de carteira atribuída aos movimentos no mercado e determinar o impacto de uma perda real no total do portfolio. Gerimos este risco através da diversificação de investimentos.
9. Política de liquidez
O produto não tem um mandato para estar totalmente investido. Acreditamos que ter a flexibilidade para gerir liquidez e tirar partido das deslocações nos mercados de capital pode ser benéfico. Ter alguma liquidez durantes estes acontecimentos de mercado pode evitar que sejamos um vendedor forçado e beneficiar possivelmente com a volatilidade. Para veículos de fundos também serve para reduzir a rotatividade forçada de subscrições/resgates. Para contas separadas somos capazes de gerir a um mandato totalmente investido, no entanto, preferimos normalmente, uma pequena quantia de flexibilidade de liquidez para gerir melhor o risco.
10. Cobertura cambial
Normalmente não fazemos cobertura cambial.
Atualmente a estratégia tem uma pequena posição (menos de dez pontos base) em put options estrangeiras com o propósito de se assegurar contra uma desvalorização significativa da moeda chinesa.
11. Uso de derivados
A estratégia Global Opportunity pode usar derivados financeiros, incluindo opções over-the-counter e opções exchange traded, futuros e outros derivados, para fins de investimento para capturar oportunidades de mercado ou para uma gestão de carteiras eficiente. A estratégia não investe extensa ou principalmente em instrumentos derivativos financeiros.