Como é que uma empresa que vendia DVDs por correio (pela qual a Blockbuster se recusou a dar 50 milhões de dólares) se reinventou e desenvolveu o maior negócio de streaming de vídeo, atingindo uma valorização de mais de 200 mil milhões de dólares? Através de uma cultura de inovação!
No livro “No Rules Rules”, do fundador e CEO da Netflix Reed Hastings, é explicado como através de uma cultura de incentivo à responsabilização e liberdade de cada colaborador, se constrói uma Dream Team.
Reed lidera com contexto e não com controlo: não diz aos colaboradores que tarefas têm de realizar, mostra-lhes antes o objetivo final e confia que a sua equipa será capaz de traçar o seu próprio caminho.
Na Netflix não há dress code, nem limite de férias, nem horários, nem regras para despesas de viagem. Pede-se, ao invés disso, que os colaboradores tomem a melhor decisão possível para a empresa: seja ela viajar em primeira classe num voo de longa duração para descansarem para uma reunião importante no dia seguinte; ou optarem pela classe económica num voo de curto curso.
Existem abusos? Claro que sim, mas a Netflix lida com cada caso individualmente através de feedback sincero e direto, em vez de criar procedimentos que restrinjam toda a equipa.
Hoje em dia são raros os negócios que não estão a sofrer uma transformação, seja por via da digitalização, seja pelos diferentes padrões de consumo ou pelas medidas implementadas para conter a atual pandemia.
Vale a pena pensarmos se não seria benéfico para a nossa empresa este espírito mais inovador.
Eu sei que a minha já o tem!