Nordea 1 - Stable Return Fund: Drawdowns e volatilidade baixos

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analogg, Flickr, Creative Commons

A entidade Nordea Asset Management disponibilizou a seguinte informação acerca do fundo Nordea 1 - Stable Return Fund, classificado com os selos Favorito dos Analistas e Blockbuster pela Funds People:

Nordea 1 - Stable Return Fund

Breve descrição do fundo

Uma solução de multiativos com uma abordagem de investimento única:

  • A abordagem geral é uma estratégia de risco moderada equilibrada que pretende combinar com sucesso drivers de retorno diferentes tal como beta de ações, estilo de ações, estrutura de termos e prémio de crédito.
  • O gestor de investimento tem como alvo um retorno de longo prazo e estável ao alocar investimentos entre classes de ativos relativamente descorrelacionados para preservar o capital.
  • O pilar do processo de investimento baseia-se sempre na gestão de risco, em vez de necessariamente ter como alvo, retornos mais altos. Por outras palavras, a abordagem de investimento baseia-se em retorno ajustado ao risco atrativo.
  • O risco é gerido de acordo com um orçamento de risco e uma rentabilidade ex-ante baixa de perder dinheiro durante um período de três anos.

Principais diferenças face a produtos semelhantes no mercado

O fundo é ideal para investidores que procuram um investimento core na sua carteira:

  • Oferecemos uma carteira para todas as condições
  • A equipa de investimento é unconstrained e agnóstica ao benchmark.

O orçamento de risco do fundo é construído em torno da seguinte restrição: a rentabilidade esperada ex-ante de perder dinheiro deverá ser baixa durante um período de três anos:

  • O fundo foca-se na preservação de capital
  • A alocação de ativos baseia-se no orçamento de risco; alocamos de acordo com o orçamento de risco, não só para expectativas de retorno

O fundo oferece drawdowns e volatilidade baixos graças a drivers de retornos verdadeiramente diversificados;

  • Focamo-nos em drivers de retornos (ex. prémios de risco) em vez de classes de ativos
  • O fundo tem um longo e comprovado track record em ciclos de mercado diferentes

Objetivo de investimento

Assegurar preservação de capital durante um horizonte de três anos (i.e. rentabilidade baixa de retornos negativos durante três anos) e maximizar retornos dentro desta restrição. Além disso, temos como alvo uma volatilidade baixa e retornos consistentes durante o tempo (ex. retornos estáveis). Isto deverá traduzir numa liquidez de retorno esperada de +4% p.a. (livre de fees) durante um ciclo de investimento completo e volatilidade esperada 4-7%.

Restrições de investimento

Uma abordagem de investimento unconstrained é aplicada para garantir a flexibilidade e a oportunidade para beneficiar de oportunidades de investimento selecionadas à medida que aparecem. A exposição a ações deverá ser entre os 25% e os 75% e a sensibilidade de crédito e duração deverá ser igual ou acima de 0. Para o resto, fora das restrições e limites UCITS incluídos no prospeto, não há limites além do orçamento de risco de preservação de capital de três anos.

Benchmark e tracking error

A equipa de investimento é agnóstica ao benchmark e não presta atenção ao risco de tracking error.

Número de títulos e rotatividade

O número de títulos médio histórico desde a origem do fundo é de 390 ações.

A rotatividade1 dos últimos 4 anos é:

2017:   40.61%

2016:   30.67%

2015:   24.33%

2014:   37.79%

Política de risco

A Nordea Asset Management tem procedimentos de Gestão de Risco implementados. No entanto, a política da Nordea é não revelar esse documento.

Na Nordea, a gestão de risco e o cumprimento de matrizes de investimento são considerados uma parte essencial no funcionamento do negócio. Assim, a Nordea Asset Management construiu uma plataforma sólida onde o risco é medido e monitorizado a três níveis diferentes:

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NIM AB: Nordea Investment Management AB

NIM AG: Nordea Investment Management AG

NIM NAI: Nordea Investment Management North America, Inc.

NAM: Nordea Asset Management

1º nível: equipas de investimento (tanto boutiques internas e externas) estão encarregues de supervisionar e monitorizar o risco dentro dos seus próprios portfolios, tal como a adesão dos limites de exposição e processo e das matrizes de mandato. As boutiques internas são apoiadas pela equipa de Análise de Performance e Risco que realiza uma análise de performance e de risco independente e exaustivo regularmente.

2º nível: a Nordea Investment Management Middle Office Risk Management segue a adesão a restrições aplicáveis, limites e barreiras relacionadas com o risco a nível do fundo diariamente. Asseguram que as possíveis lacunas são detetadas, intensificadas se necessárias e tomam-se ações corretivas de imediato. Assim, o Nordea Middle Office controla os limites de risco externos e internos (tal como a exposição gobal, VaR, risco de liquidez, exposição de contraparte) e desempenha backtests e testes de stress. Todos os controlos desempenhados e possíveis questões identificadas são devidamente reportadas ao 3º nível de controlo.

3º nível: o terceiro nível de controlo é assegurado pela Gestão de Risco, função que trata da revisão e avaliação dos relatórios recebidos e contribuições das funções de controlo anteriores. O terceiro nível também é responsável pelo seguimento relativamente a qualquer agravamento dos participantes acima mencionados, assegurando um processo de correção preciso e sem problemas, se necessário.

Política de liquidez

Tal como mencionado acima, o risco de liquidez do portfolio da Nordea Asset Managemet é medido pela NIM AB Middle Office Risk Managemetn (2º nível de controlo). O processo de gestão de risco de liquidez da NAM está detalhado no seguinte documento: http://www.nordea.lu/sitemod/upload/root/z-temp/staticlinks/internal-liquidity-monitoring-process.pdf

Cobertura cambial

O fundo pode entrar em forwards cambiais sobretudo para cobrir o portfolio em euros e como parte de uma gestão cambial ativa.

Uso de derivados

O fundo não pede dinheiro emprestado para aumentar a exposição dos ativos subjacentes. Contudo, o portfolio pode alavancar nomeadamente através de futuros/derivados de obrigações ou futuros de ações para ajustar a exposição a ações, crédito e duração (beta do portfolio). Conforme o prospeto, o risco não é medido por uma alavancagem máxima mas por Value at Risk absoluto, que no caso deste fundo deverá traduzir-se numa exposição de não mais de 450% (soma do valor hipotético) sob condições de mercado normais. A alavancagem histórica (soma do valor hipotético) variou entre os 150 e 300%.