Janeiro foi um mês rico em lançamentos de novas obras. Conheça alguns candidatos a próximo livro de cabeceira.
“Trump Revelado”, Editorial Planeta
A biografia, feita por uma equipa de mais de 20 jornalistas do The Washington Post, daquele que é uma das figuras mais controversas da atualidade. Assinada pelos jornalistas Michael Kranish e Marc Fisher, a obra conta a história de Donald Trump e de como um dos homens mais influentes do negócio do imobiliário a nível mundial chegou à presidência dos Estados Unidos. A Trump Tower, o primeiro casamento e até a icónica capa da Playboy nos anos 90. Está tudo na biografia que chega agora a Portugal pela Planeta.
“O Diabo na Cozinha”, Quetzal
Basta ler o subtítulo: “Sexo, dor, loucura e a arte de ser um grande chef”. Podia ser o slogan da vida de Marco Pierre White, o subversivo chef britânico que se tornou o mais jovem do mundo a ganhar três estrelas Michelin. Hoje é conhecido fora do meio gastronómico, graças à sua participação na versão australiana do programa “MasterChef”. A autobiografia foi lançada há mais de uma década, mas só agora foi traduzida e editada em Portugal – pela Quetzal.
“As Pupilas do Senhor Reitor”, Guerra e Paz
Não é uma novidade. Na verdade, são palavras escritas há 150 anos. Para assinalar a data, a Guerra e Paz reedita este clássico de Júlio Dinis que retrata a ruralidade de Portugal no séc. XIX. É a história de Daniel, um jovem médico que, depois de se ter formado, regressa à aldeia onde nasceu. Um título incontornável da literatura portuguesa ao qual se juntam, nesta edição, mais de 70 aguarelas do pintor Roque Gameiro.
“Em Viagem pela Europa de Leste”, Dom Quixote
Gabriel García Márquez dispensa apresentações. O Prémio Nobel da Literatura em 1982 viajou no final dos anos 50 pela Checoslováquia, Polónia e, mais tarde, pela República Democrática da Alemanha, União Soviética e Hungria. A peregrinação pela Europa de Leste resultou numa reportagem publicada em fascículos e que chega agora em livro às livrarias nacionais. Ler “Em Viagem pela Europa de Leste” é ler um Gabo (diminutivo de Gabriel García Márquez) desiludido com o comunismo, mas com o talento de sempre – e ainda longe do sucesso de “Cem Anos de Solidão”.
