O binómio difícil de alcançar nas carteiras temáticas

Miguel Luzarraga, João Pina Gomes e Elisabete Pereira. Créditos: Vítor Duarte

Quando um tipo de ativo ou investimento fica na moda, os profissionais da gestão de ativos redobram atenções. Já se sabe que o efeito de grupo pode ser muito pernicioso, e há que monitorizar os movimentos dos títulos em causa, especialmente quando a vontade de perseguir a mesma tendência de investimento é grande no mercado.

Os fundos de investimento temáticos têm ocupado um espaço cada vez maior nas carteiras dos investidores, em todo o mundo. No seu Global Thematic Funds Landscape 2021, a empresa de análise Morningstar cifrava em 596.000 milhões de dólares o património gerido em fundos temáticos, o triplo face há três anos. Estará esta crescente procura por temáticos a impactar as valuations em segmentos específicos do mercado? E no longo prazo, que impactos poderão surgir? Numa conversa entre três profissionais da gestão de ativos, organizada pela FundsPeople em parceria com a AllianceBernstein, este foi um dos temas em debate, quando se olhou para o universo dos fundos temáticos.