O fulgor dos fundos multiativos em Portugal, destacado pela EFAMA

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O cenário nos fundos UCITS também foi abordado pela EFAMA nas suas mais recentes informações. No Fact Book 2021, a associação europeia de fundos traça o cenário relativamente ao mercado de fundos UCITS portugueses, tanto em termos de património como de captações.

Em termos totais, o mercado de fundos UCITS encerrou 2020 a valer 13,9 mil milhões de euros. Um montante que cresceu 57% desde 2017, altura em que estes produtos somavam 8,8 mil milhões de euros de património. Face a 2019, o aumento é de 13,3%. A EFAMA escreve então que o aumento dos ativos sob gestão “foi quase inteiramente explicado pelas vendas líquidas anuais de 1,4 mil milhões de euros”.

Multiativos: somam e seguem

Quando se olha para os vários tipos de produtos UCITS, há uma categoria que se destaca a olhos vistos: a dos fundos multiativos. O património investido nestes produtos avançou 131% desde há três anos, e 2020 foi mais um ano de ouro.  A categoria arrecadou captações líquidas de 772,4 milhões de euros. De facto, as captações nesta tipologia de fundos estiveram em destaque no ano passado, altura em que a gama de multiativos da Caixa Gestão de Ativos deu nas vistas nas captações ponderadas pelo património, mas também fundos de cariz mais jovem.

“Estes fundos foram os mais procurados pelos investidores, com vendas líquidas anuais que totalizaram os 0,8 mil milhões de euros em 2020”, destaca assim a entidade.

Em termos de captações, os fundos de obrigações também deram nas vistas. Somaram então mais 309,5 milhões de euros, e são a segunda tipologia de fundos UCITS com mais património.

Além disso, relativamente às ações, a associação destaca a ajuda da recuperação do mercado depois do complicado março 2020. “Os investidores aproveitaram a oportunidade e investiram 111 mil milhões de euros, em 2020, o que explica mais de 70% do crescimento de 8,9% do total de AuM”, escrevem.