O legado do lendário Philip Carret que vive no Amundi Funds - US Pioneer Fund

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Jeffrey Kripke. Créditos: Cedida (Amundi)

As origens do Amundi Funds - US Pioneer Fund remontam a 1928. Há quase um século, o lendário investidor norte-americano Philip Carret fundou a Pioneer Investments, a casa do mítico Pioneer Fund. O fundo que geriu durante 55 anos tornou-se o emblema da empresa e a base da estratégia posteriormente lançada na Europa.

Na atualidade, o US Pioneer Fund é gerido por Jeffrey Kripke, um gestor de carteiras com mais de 25 anos de experiência. Ele e o seu colega de escola, James Yu, são responsáveis pela gestão diária do fundo. Também contam com o apoio das equipas de análise de ações norte-americanas e ESG com sede em Paris. A equipa liderada por Kripke é apenas a quinta ao comando do US Pioneer Fund em quase 100 anos de história.

Estilo de gestão

A equipa gestora da carteira utiliza a análise fundamental para escolher as ações, beneficiando também do acesso às equipas de obrigações da Amundi para obter informação sobre considerações económicas como o crescimento do PIB, a inflação e as taxas de juro. O objetivo do fundo é superar a rentabilidade do S&P 500 com menos risco, medido pela downside capture. O estilo é uma mistura de ações de grande capitalização, com um viés para growth.

Elogiada pelo próprio Warren Buffett, a rentabilidade do US Pioneer Fund é o reflexo da consistência do seu track record. Desde a sua criação até ao final de 2021, a estratégia bateu o índice S&P 500 em mais de 2% anuais líquidos de comissões. “Num mundo onde investidores optam por soluções passivas ou ativas para a exposição a ações norte-americanas, o US Pioneer Fund oferece uma alternativa de gestão ativa que demonstrou o seu valor para os investidores ao longo do tempo”, defende a Amundi.

Superar o S&P 500 com consistência: aqui está o segredo

Os resultados são convincentes numa classe de ativos altamente competitiva. Em consonância com o seu objetivo de risco-retorno, o US Pioneer Fund ultrapassou o S&P 500 nos últimos cinco anos com um menor desvio-padrão. 

E para a equipa gestora é evidente que a chave está na forma como gerem esses resultados. Primeiro, destacam a confiança nos três pilares da sustentabilidade: força competitiva, estabilidade financeira e ESG. Segundo, investem em empresas que beneficiam de temas seculares a longo prazo, como a inteligência artificial, a autonomia e o cloud computing. “A tecnologia tornou-se uma questão fundamental em todos os setores. Com uma força de trabalho plana ou em declínio nos países desenvolvidos, é provável que o crescimento do PIB seja baixo e impulsionado pelo aumento da produtividade”, prevê a Amundi. Em consequência, os fornecedores de tecnologia, bem como as empresas que incorporam os seus negócios, na sua opinião, serão provavelmente os vencedores.

E, por último, gerem o risco exigindo uma relação de 2:1 entre o risco crescente e decrescente de uma ação no momento da compra. Isto às vezes requer paciência, reconhecem. Esperar para comprar uma ação até haver uma considerável potencial vantagem em função da valorização. Também significa que não hesitam em reduzir ou vender ações quando a relação retorno-risco é menos favorável. “A nossa disciplina de retorno é a principal razão pela qual o fundo superou o S&P 500 em 11 das últimas 12 correlações de 5% ou mais”, afirma a entidade gestora.