O que vai exigir a Fidelity International às empresas nas quais investe?

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Créditos: Headway (Unsplash)

Novos tempos, novos critérios. A Fidelity International ampliou as suas diretrizes de voto nos conselhos de acionistas com novas políticas sobre diversidade de género e alterações climáticas em todo o mundo.

Após a publicação dos seus Princípios e diretrizes de investimento sustentável para o voto em assembleias de acionistas, a gestora anunciou que exigirá responsabilidades às empresas onde investe e que não abordem a crise climática. Além disso, vai incentivar as empresas a alcançarem uma presença de 30% de mulheres nos conselhos na maioria dos países desenvolvidos e de 15% no resto dos mercados.

Esta nova política fará com que a gestora exerça o seu direito ao voto contra as propostas dos conselhos que não satisfaçam as suas expectativas. Os Princípios e diretrizes de investimento sustentável para o voto em conselhos de acionistas cobrem 12 temas centrados em áreas-chave relacionadas com o meio ambiente, a sociedade e o governance. O que a Fidelity espera das empresas onde investe é o seguinte:

Alterações climáticas

Em primeiro lugar, que tomem medidas para gerir o impacto das alterações climáticas e que reduzam as suas emissões de gases de efeito estufa.

Em segundo lugar, que informem de forma específica e adequada sobre as emissões, os objetivos, a gestão de riscos e o enquadramento de supervisão.

A partir de 2022, se as empresas não cumprirem as suas expectativas mínimas, a gestora votará contra a direção.

Diversidade de género

Na gestora asseguram que vão dialogar ativamente e que se propõem a votar contra a direção na maioria dos mercados desenvolvidos onde as mulheres não ocupem pelo menos 30% dos cargos nos conselhos de administração. Nos mercados onde o enquadramento de diversidade ainda se está a desenvolver, será fixado o limite mínimo inicial de 15%.