Ana Claver Gaviña, CFA analisa o Plano de Ação de Finanças Sustentáveis da UE. Comentário patrocinado pela Robeco
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TRIBUNA de Ana Claver Gaviña, CFA, responsável de negócio para a Península Ibérica, América Latina e US Offshore, Robeco. Comentário patrocinado pela Robeco.
Desde que em 1999 surgiu a ideia da modernidade líquida de Z. Bauman, a realidade não parou de mudar. É por isso que, neste mundo de incerteza, onde nada parece manter-se, se apreciam mais as coisas que perduram, que costumam ser as melhores.
Não é surpreendente, para quem veio de uma educação centrada no esforço, comprovar que é nos momentos complicados que o investidor e o mercado confiam nas boas práticas e na experiência.
A pandemia destacou o bom comportamento do investimento sustentável. A Robeco e toda a nossa carteira de fundos foi trabalhando a todo o vapor; porque a sustentabilidade consiste a 100% de boas práticas, know-how e na experiência dos pioneiros.
E na Robeco, como pioneiros do investimento sustentável desde meados da década de 1990, a sustentabilidade é abordada a partir do profundo conhecimento, experiência e confiança que temos ao trabalhar há mais de 20 anos neste segmento.
Habitualmente, o capital foge do risco e da falta de transparência, o que se torna em algo crucial para alcançar a confiança dos investidores. Por isso, a UE pôs em marcha, dentro do seu Plano de Finanças Sustentáveis, uma taxonomia comum que classifica as atividades sustentáveis, e outra diretiva que fomenta a transparência através do regulamento de divulgação (SFDR, sigla em inglês).
Este regulamento de divulgação de finanças sustentáveis (SFDR) classificará pela primeira vez os fundos de investimento de acordo com as suas credenciais de sustentabilidade, tratando de tornar mais comparável e compreensível o perfil de sustentabilidade dos fundos para o investidor.
O Plano de Ação de Finanças Sustentáveis da UE representa uma das normas mais impactantes que afetaram a indústria da gestão de investimentos desde que a MiFID II reforçou a apresentação de relatórios e a transparência em 2018, representando uma forte reestruturação que tratará de mostrar, no que nos concerne, o quão sustentáveis são os fundos de investimento.
E isto é um bom sinal para o conjunto de estratégias da Robeco que adotaram a sustentabilidade durante décadas, porque apesar da natureza extensa da regulação, grande parte disso entra na prática bem conhecida pela Robeco, como pioneiro do investimento sustentável desde meados da década de 1990.
Isto não significa que não tenha havido trabalho involucrado, já que as medidas de risco e os limites de divulgações ambientais e sociais devem estar alinhados com a estrutura da regulação. Por isso, a Robeco esteve a preparar-se para estas novas classificações e para o que isto significará para a documentação, durante mais de um ano, com uma equipa dedicada para assegurar que tanto a Robeco como os seus clientes podem cumprir plenamente todas as partes do plano.
Há algum tempo que a Robeco classificou a sua faixa de investimento com base numa classificação interna própria, publicando em 2019 os três tipos de fundos involucrados: Sustainability Inside, Susteinability Focused e Investimento de Impacto. Esta classificação foi criada para facilitar aos clientes a sua aproximação à sustentabilidade, isto é, o seu grau de compromisso ou estilo de investimento, agrupando desta forma os produtos dessas estratégias.
A categoria Sustainability Inside contém a maioria das estratégias da Robeco, ao incluir a integração total ambiental, social e de governance (ESG) com uma análise própria, com a política de exclusão definida, e empregando as ferramentas de voto e a interação com a empresa. Já de forma mais específica, a categoria que engloba as estratégias centradas na sustentabilidade (Sustainability Focused) tem uma política sustentável mais explícita, procurando como objetivo um perfil ESG e uma pegada ambiental melhores do que as da sua referência no mercado. Ambas as categorias se incluem dentro da definição do Artigo 8 do SFDR.
E, por último, a categoria que engloba as estratégias de Investimento de Impacto, com um crescimento muito importante atualmente pela consciencialização do investidor perante a necessidade clara de gerar um impacto positivo e medível. Isto contribui em assuntos mais concretos do investimento sustentável, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ou os nossos novos fundos de obrigações alinhados com a referência do Acordo de Paris, e fundos temáticos como Smart Energy, Smart Materials, Smart Mobility, Sustainable Water e Gender Equality. Todo o investimento de impacto ficará classificada segundo o Artigo 9 do SFDR.
A Robeco integrou os critérios ESG no seu processo habitual de investimento desde 2010, além de introduzir ferramentas que demonstraram a sua eficácia nos últimos anos, com a titularidade ativa e uma exclusão meditada que evite o greenwashing. O nosso profundo conhecimento, experiência e confiança é a nossa melhor garantia. Confiemos na experiência do líder, confiemos na Robeco.