Numa altura em que a reação dos mercados a questões geopolíticas está em cima da mesa, João Martins, senior private banker no ABANCA, discute o tema.
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O Chart of the Week é da autoria de João Martins, senior private banker noABANCA.
Num início de ano marcado pela alteração significativa de diversas variáveis que marcaram os mercados financeiros nos últimos anos - nomeadamente a alteração de políticas dos Bancos Centrais, com a confirmação pela Fed de subida de taxas como forma de reduzir a inflação, que de alguma forma começa pouco a pouco a ser incorporada nas cotações dos diversos ativos -, chamou-me a atenção a atual situação política na fronteira da Ucrânia com a Rússia, tendo a Casa Branca alertado para a possibilidade de uma invasão da Ucrânia no curto prazo.
Como reagem normalmente os mercados a questões geopolíticas e qual o tempo que demoram a incorporar esta informação?
Destaco por isso o gráfico abaixo, que ao longo dos anos, comprova que, de fato, o S&P 500 consegue com alguma facilidade incorporar estas situações e normalmente com recuperações bastante rápidas.
No longo prazo é indiscutível a capacidade do mercado acionista gerar retorno face às aplicações tradicionais.
Como diz Warren Buffett: “The stock market is a device for transferring money from the impatient to the patient.”