Laura Román, CFA, country head para a Península Ibérica, fala das oportunidades em dívida subordinada e das vantagens do Robeco Financial Institutions Bonds. Comentário patrocinado pela Robeco.
TRIBUNA de Laura Román, CFA, country head para a Península Ibérica, Robeco. Comentário patrocinado pela Robeco.
Para investidores que procuram oportunidades em rendimento fixo, a dívida financeira subordinada pode ser uma excelente opção a incorporar nas suas carteiras, já que são negociadas com spreads atrativos face às obirgações corporativas.
A Robeco tem investido em obrigações financeiras desde os anos 70, e a estratégia dedicada, Robeco Financial Institutions Bonds, conta com um longo percurso desde o seu estabelecimento em maio de 2011 e um volume no final de 2024 de 2.300 milhões de euros. O fundo Robeco Financial Institutions Bonds investe em dívida subordinada financeira proporcionando um extra de rentabilidade em relação à dívida corporativa, ao mesmo tempo que orienta a sua carteira para a qualidade através de um investimento centrado em dívida classificada como investment grade, com uma duração menor.
Pilotado por uma equipa estável, diversa e experiente de analistas e gestores especializados, um dos seus elementos diferenciadores é a diversificação, ao combinar as suas apostas no setor bancário com uma exposição ao setor das seguradoras. Outro elemento distintivo é a sua maior prudência, que se reflete no viés da carteira para dívida Tier 2 e a sua exposição limitada a CoCos, onde veem um menor atrativo relativo após a forte compressão de spreads.
De acordo com a Robeco, o contexto atual de mercado mantém-se favorável tanto para o setor bancário como para o das seguradoras. As empresas demonstraram ter balanços sólidos e o nível de incumprimento encontra-se em mínimos da última década. A rentabilidade dos bancos recuperou com força da era de taxas negativas e experienciou uma melhoria significativa nos últimos dois anos, impulsionada por um ambiente de taxas de juro mais altas. Embora seja verdade que se espera que as margens diminuam como resultado da descida das taxas do BCE, a expetativa é que continuemos num ambiente de normalização da política monetária onde não se espera voltar a taxas excecionalmente baixas. Neste contexto, a equipa de investimento da Robeco acredita que a rentabilidade dos bancos melhorou de forma estrutural e estes tornaram-se mais resistentes a períodos de taxas baixas e custos de crédito crescentes.
A regulação fortaleceu a capitalização dos bancos, os seus rácios de liquidez tanto a curto como a longo prazo e reduziu a sua alavancagem. Perante a expetativa de que os bancos devolvam mais capital aos acionistas e reduzam as suas reservas de capital, a equipa gestora mostra preferência por entidades de capitalização conservadora. Esperam que se mantenha forte a qualidade dos ativos com uma ligeira deterioração em 2025 e antecipam um aumento na atividade de fusões e aquisições, especialmente na banca europeia. A Europa está sobrebancarizada e o mercado necessita de consolidação para ganhar competitividade e reduzir os seus custos de capital. Além disso, a equipa gestora mantém uma vigilância apertada dos possíveis ventos contrários, especialmente o risco soberano de países como a França. Embora se mantenham cautelosos, confiam que o BCE tem ferramentas suficientes para evitar contágios e conter os riscos para o setor bancário francês.
A experiência e especialização da equipa do Robeco Financial Institutions Bonds permite aproveitar de forma conservadora as vantagens de spread relativamente mais amplos em dívida subordinada financeira, alcançando uma taxa interna de retorno elevada enquanto se aposta numa qualidade creditícia média de investment grade.