Investimento temático para extrair o alfa das megatendências

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André Themudo. Créditos: FundsPeople

TRIBUNA de André Themudo, responsável de negócio em Portugal, BlackRock. Comentário patrocinado pela BlackRock.

Capital sujeito a risco. O valor e a rentabilidade dos investimentos tanto podem diminuir como aumentar, pelo que não podem beneficiar de qualquer garantia. Os investidores devem estar cientes de que podem não recuperar o valor originalmente investido.

O investimento temático tornou-se uma das ferramentas mais utilizadas pelos investidores de forma a alinhar as suas carteiras com as tendências que irão moldar o mundo de amanhã. A implementação destas soluções registou uma evolução considerável nos últimos anos, particularmente na sequência da pandemia ocorrida em 2020, sendo, no entanto, facilmente compreensível dado que os principais temas representam uma média de 25% dos ganhos de capital dos últimos quatro anos[1]. O bom desempenho traduziu-se num aumento dos ativos sob gestão em estratégias temáticas entre 2016 e 2021, mais concretamente multiplicado por dez[2].

No entanto, é importante salientar que o investimento temático, que se apresenta como uma oportunidade única, pode ser difícil de captar e de conduzir pelo espectro de temas em rápida evolução que impulsionam os mercados. Estes temas moldam, em grande medida, a direção que os mercados tomam. Neste sentido, na BlackRock estabelecemos três critérios-chave para definir o investimento temático.

 É Dinâmico: a direção dos mercados é condicionada por uma grande variedade de megatendências que podem ser estruturais, tais como inovação tecnológica ou alterações climáticas, ou mais conjunturais, tais como a alteração das políticas monetárias ou do sentimento dos investidores.

Tem impacto em todos os tipos de empresas: o investimento temático requer uma antecipação significativa no momento de estabelecer relações entre os diferentes valores que compõem um sector, uma indústria ou um país. Estas relações são estabelecidas através de uma análise aprofundada na qual são identificadas as ligações entre empresas e sectores.

Tem o potencial de gerar retornos significativos: a identificação do alfa temático faz parte de um processo de avaliação constante do potencial de rentabilidade que oferece um vasto leque de oportunidades de atribuição onde alocar o capital disponível. 

A complexidade desta definição pode ser abordada através de um processo sistemático, utilizando dados e análises de forma a identificar, capturar, avaliar e promover um processo de rotação entre as diferentes tendências das quais irá emergir o alfa. A identificação destes campos começa com a análise de consideráveis conjuntos de dados que fornecem uma imagem mais detalhada do panorama temático atual. As tendências identificadas são relacionadas com empresas específicas através de técnicas de processamento de linguagem natural, conhecidas em inglês como NLP, que tiram as suas conclusões de artigos publicados na imprensa e transcrições de apresentações de resultados.

Deste processo resulta uma seleção de empresas, ampla e diversificada, que tem exposição à temática em investigação.

O seguinte passo de todo este processo sistemático passa pela avaliação e consequente rotação entre as diferentes temáticas em consideração, pelo que é necessária uma análise rigorosa. O processo é posteriormente completado pela identificação de sinais de previsão de alfa entre as diferentes categorias. Estes últimos incluem, entre outros fatores, o crescimento das menções na imprensa ou a melhoria do sentimento por parte dos investidores.

Esta primeira fase define as bases para a implementação final das decisões no processo de investimento. Isto permite a construção de carteiras dinâmicas e multitemáticas em que a alocação final irá favorecer  a seleção daqueles com as melhores previsões de alfa e descartará aqueles com uma perspetiva menos encorajadora. Este processo assegura que a carteira se adapta sempre às condições em mudança e que a estratégia tira partido das melhores oportunidades no universo do investimento.

Este processo é uma resposta à crescente adoção do investimento temático no seio da indústria. A aceitação crescente destas estratégias acentua a necessidade de dar resposta à forma como diferentes temas podem ser equilibrados dentro de uma carteira, ao mesmo tempo que se adapta às condições em mudança que afetam essas mesmas tendências. É a necessidade de encontrar este equilíbrio que realmente valoriza os processos sistemáticos em que se obtém uma leitura atual e verdadeira das oportunidades com o maior potencial de rendimento.

[1] BlackRock, a 31 de dezembro de 2021. Apenas para fins ilustrativos e sujeito a alterações. A captação temática do mercado é definida como o produto da variância explicada (R2) pelos seis primeiros componentes principais de uma análise dos componentes principais do Índice S&P 500® e o R2 médio das regressões escalonadas dos seis componentes principais num conjunto de cestas temáticas em que o número de regressões é limitado a três.

[2] BlackRock, a 31 de dezembro de 2021. Apenas para fins ilustrativos e sujeito a alterações. A captação temática do mercado é definida como o produto da variância explicada (R2) pelos seis primeiros componentes principais de uma análise dos componentes principais do Índice S&P 500® e o R2 médio das regressões escalonadas dos seis componentes principais num conjunto de cestas temáticas em que o número de regressões é limitado a três.


Avisos de risco

Os resultados anteriores não constituem um indicador fiável de resultados atuais ou futuros e não deverá ser o único fator a ter em conta ao selecionar um produto ou estratégia.

Alterações nas taxas de câmbio entre moedas podem fazer com que o valor dos investimentos diminua ou aumente. A flutuação pode ser particularmente acentuada no caso de um fundo com maior volatilidade e o valor de um investimento pode diminuir repentina e substancialmente. Os níveis e bases de tributação podem alterar-se ocasionalmente.

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