Uma forma mais prudente de conseguir exposição direta a ações

Guilherme_Cardoso
Nuno Coimbra

Um fundo porque sim... a Funds People desafia os selecionadores a escolherem um produto da sua preferência e a justificarem o porquê dessa eleição. Esta semana, falámos com Guilherme Cardoso, do ActivoBank.

 E qual o fundo escolhido?

O fundo escolhido para esta rubrica é o BNY Mellon Long-Term Global Equity. O produto é gerido pela Walter Scott, uma das várias boutiques que compõem o universo BNY Mellon, e resulta da preocupação do ActivoBank em conseguir exposição direta a ações nas carteiras modelo de uma forma mais prudente.

Este produto tem mais de mil milhões de euros em ativos sob gestão e investe em ações de empresas por todo o mundo. A sua carteira é composta, tipicamente, por cerca de 40 a 60 empresas e apresenta um turnover abaixo de 25%, traduzindo-se numa estratégia de “buy and hold” focada em cotadas capazes de gerar riqueza de uma forma sustentada. Mudanças nas empresas que fazem parte do portfólio, têm de ser aprovadas por toda a equipa de gestão, no entanto basta apenas a opinião de um analista para retirar uma ação da carteira do fundo.

Sobre a sua performance, o produto captura tipicamente apenas 74% das descidas e 93% das subidas, o que se traduz numa performance mais consistente e num bom binómio risco/rendibilidade.

Mercados acionistas: positivismo e cautela

A postura que temos atualmente para o mercado acionista é positiva mas cautelosa. Acreditamos que a Zona Euro será, provavelmente, mais compensadora do que os Estados Unidos mas estamos cientes, também, que um dos principais catalisadores para o investimento em ações é o extremar do Bull Market em obrigações, sustentado pelas políticas expansionistas de alguns bancos centrais.