Ordens recebidas de gestoras de ativos nacionais sobem 50% nos primeiros sete meses do ano

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peggyfarnworth, Flickr, Creative Commons

Segundo o relatório mensal da CMVM com os dados relativos à recepção de ordens por conta de outrem, no mês de julho, as gestoras de ativos residentes receberam ordens quase 1,52 mil milhões de euros. Este valor apresenta um decréscimo de 17% face ao mês de junho.

Se dividirmos pelo tipo de valor mobiliário, a grande fatia das ordens recebidas vai para a dívida privada que ascendeu a 985 milhões de euros. Em segundo lugar aparecem as ações com 358 milhões de euros, logo seguida pela dívida pública que fechou o mês nos 166 milhões de euros.

Já as gestoras de ativos não residentes viram as suas ordens diminuir 68% face ao mês anterior, para os 52,5 milhões de euros. Aqui são as ações as preferidas, com ordens no valor de 27,4 milhões de euros.  Nas gestoras internacionais, o warrants apresentam algumas expressão, com ordens no montante de 18 milhões de euros. Já as dívidas pública e privada fecharam o mês a rondar os 12 milhões de euros de ordens recebidas por parte das gestoras não residentes.

Crescimento nos primeiros sete meses do ano

Nos primeiros sete meses do ano, as gestoras de ativos viram as ordens recebidas subir, face ao período homólogo. No que toca às gestoras residentes, o aumento situou-se nos 50%, para o valor acumulado de 9,45 mil milhões de euros. A grande responsável por este aumento é a dívida privada com 4,52 milhões de euros em ordens recebidas por parte das gestoras. Já as ações e a dívida pública têm mais de dois mil milhões de euros (2,5 e 2,2 mil milhões de euros, respetivamente).

Nas gestoras de ativos não residentes, o crescimento não é assim tão significativo, tendo registado apenas uma subida de 1%, para os 867,8 milhões de euros acumulados desde janeiro. Desses 867,8 milhões, 755 pertence às ordens recebidas para as ações.