Organismos de investimento coletivo internacionais recuperam em Portugal

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hom26, Flickr, Creative Commons

Desde 2001, os Organismos  de Investimento Coletivo em Valores Mobiliários (OICVM) Internacionais tiveram 20 meses o seu valor colocado no nosso país acima de mil milhões de euros, tendo atingindo o pico no final do mês de maio de 2007 com 1.305 milhões de euros. Foi então que começou a crise do subprime e o valor foi descendo até ter atingido os 427 milhões de euros em 2009.

A recuperação ocorreu logo de seguida, com o valor a crescer até aos 950 milhões de euro no final de 2010, no entanto, depois veio a crise da divida soberana e o valor voltou a cair para os 559 milhões de euros um ano depois.

Desde então, o valor tem vindo a recuperar mês após mês, com a CMVM a apresentar o valor de 921 milhões de euros nos últimos dados disponíveis, isto é,  no final do primeiro semestre de 2013.

Fundos a crescer

Já o número de fundos comercializados tem vindo a aumentar. No final do primeiro semestre deste ano, existiam 72 fundos comercializados. O número está a aumentar e a ficar perto do máximo dos últimos três anos, quando em 2010 existiam 80 produtos comercializados no nosso país. Em 2001 existiam apenas 30 fundos, sendo que o valor aumentou até 2010 quando atingiu o máximo de produtos, nos meses anteriores à crise.

Sub-fundos na mesma linha

Também os sub-fundos comercializados tem vindo a aumentar desde 2001. Nesse ano existiam apenas 125 sub-fundos comercializados em Portugal. Em junho de 2013 esse valor aumentou mais do que 10 vezes, para os 1336 sub-fundos.

Estes valores mostram uma clara aposta dos Organismos  de Investimento Coletivo em Valores Mobiliários (OICVM) Internacionais no mercado português.