Os 10 pontos que a Amundi se compromete a cumprir no seu plano de ação social e climática até 2025

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Créditos: David von Diemar (Unsplash)

A gestora Amundi lançou um novo plano de ação social e climática até 2025. Este plano estabelece objetivos tanto para soluções de poupança como de investimento para os clientes, e ainda para a política de engagement (envolvimento) da entidade com empresas muito específicas. Os objetivos ESG serão incluídos na remuneração dos seus quadros superiores e apresentará a sua estratégia climática aos seus acionistas. Este plano insere-se no Projeto Corporativo do Grupo Crédit Agricole, estruturado em torno de três prioridades: clima, coesão social e transição agrícola e agroalimentar. Os compromissos de Amundi podem ser resumidos em 10 pontos.

1. Introduzir uma nova classificação de transição ambiental que avalie os esforços das empresas para descarbonizar as suas operações e o desenvolvimento das suas atividades sustentáveis, cobrindo 400.000 milhões de euros em fundos abertos de gestão ativa. Para incentivar as empresas a realizar esta transformação, as carteiras terão como objetivo ter um perfil de transição ambiental superior ao seu universo. Como resultado, as carteiras vão sobreponderar as empresas que realizarem esforços maiores na sua transição energética.

2. Oferecer fundos abertos em todas as classes de ativos com um objetivo de investimento Net Zero 2050.

3. Alcançar 20.000 milhões de euros em ativos sob gestão em fundos de impacto que vão investir em empresas que procuram um desempenho ambiental ou social positivo. Vão medir e informar sobre este impacto anualmente.

4. Assegurar que 40% da sua gama de fundos passivos seja composta por fundos ESG.

5. Desenvolver “High Sustainability”, uma solução de análise tecnológica que tratará de apoiar os investidores na tomada de decisões sobre o impacto ambiental e social da sua carteira.

6. Trabalhar com 1.000 empresas adicionais para definir estratégias credíveis de redução das suas emissões de gases de efeito estufa, votar nas assembleias gerais anuais e conseguir que os pacotes retributivos dos diretores se vinculem a estas estratégias.

7. A partir de 2022, excluir das suas carteiras empresas que geram mais de 30% da sua atividade a partir da produção de petróleo e gás convencional.

8. Ter em conta o nível de concretização destes objetivos ESG (ponderação de 20% dos critérios totais) no cálculo dos KPI dos incentivos em ações dos nossos 200 altos executivos. Também serão estabelecidos objetivos ESG para todos os gestores de portefólios e pessoal de vendas.

9. Reduzir as suas próprias emissões diretas de gases de efeito estufa em aproximadamente 30% por colaborador (face a 2018) em 2025.

10. Apresentar a sua estratégia climática aos seus acionistas no próximo conselho anual de 2022.