Com encenação de João Pedro Vaz, este é um auto popular profano que conta como o imperador Carlos Magno, cristão patrono dos doze pares do reino, enfrenta as hostes do mouro Almirante Balão, pai da mais do que superstar Floripes, moura dada a tantos encantos quantos as nossas ficções queiram fantasiar.
Nesta peça gera-se um verdadeiro duelo entre uma máquina de paisagem que vem do Vale do Minho, corpo de todo um território, e uma máquina de teatro habilmente manipulada pelo elenco do D. Maria II. A Sala Garret é transformada em arena de teatro nacional popular, com a vitória na batalha a pender para o lado cristão.
Pode ver a peça até dia 21 de fevereiro no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.