Os fundos de ações recomendados pelas gestoras internacionais para 2025

O responsável da abrdn para a Península Ibérica comenta que, no campo das ações, destaca-se como uma opção interessante o abrdn SICAV II – European Smaller Companies Fund. "Trata-se de uma estratégia unconstrained que conta com uma carteira concentrada e com uma filosofia que combina qualidade, crescimento e um elevado perfil ESG", detalha. Para o profissional, "esta abordagem quantamental traduz-se numa análise fundamental bottom-up da equipa de análise, reforçada com um versado modelo Quant de 13 fatores (The Matrix)". Por último, Álvaro Antón Luna destaca ainda que "a equipa de small caps da abrdn é uma equipa de 24h, já que gerem estratégias que passam por todos os fusos horários do planeta". Esta equipa é gerida por Andrew Paisley que conta com uma experiência de mais de 27 anos e que também tem a seu cargo a gestão do fundo.

O profissional da abrdn considera que as perspetivas atuais são difíceis. Assim sendo, muitos investidores avessos ao risco poderão evitar as empresas mais pequenas. "No entanto, acreditamos que existem razões convincentes para reconsiderar. Com valorizações historicamente atrativas, acreditamos que esta é uma boa altura para adquirir empresas de elevada qualidade antes de qualquer recuperação", afirma.

Do lado da AllianceBernstein, a escolha recai sobre o AB Low Volatility Equity Portfolio. Miguel Luzarraga, responsável de negócio da gestora para a Península Ibérica considera que a gestão do risco está a ser mais difícil do que nunca e com a atual incerteza que paira sobre os mercados, pensar na proteção contra perdas é vital para qualquer investidor. "Os três principais riscos que vemos são o abrandamento do crescimento, a resistência monetária e o risco da taxa de juro, bem como a incerteza em torno da inflação", detalha.

"A nossa carteira de ações de baixa volatilidade, por exemplo, contraria esta situação investindo em ações que apresentam qualidade e estabilidade, ao preço certo. As três caraterísticas que acreditamos ajudarão a suavizar a jornada de investimento em ações nos próximos trimestres e anos", explica Miguel Luzarraga.

Romualdo Trancho, diretor de Desenvolvimento de Negócio para Portugal da Allianz GI destaca o Allianz Best Styles Global Equity, da Allianz GI, um produto focado nos mercados acionistas globais. "A exposição a títulos provenientes dos mercados emergentes não pode exceder 5% dos ativos do fundo e, dependendo da situação do mercado, a sua gestão pode seguir diferentes estilos de investimento", explica.

Este fundo é uma estratégia de ações global (Benchmark: MSCI World) que utiliza um processo de investimento quantitativo multifatorial, combinando cinco estilos de investimento (valor, momentum, growth, revisão de benefícios e quality). Trata-se de uma estratégia com um baixo erro de tracking (geralmente inferior a 2%), beta próximo de um, implementada através de carteiras muito amplas e diversificadas (150-250 posições) e muito consistente na geração de alfa. Conta com uma equipa de investimento ampla (18 membros) que aplica este estilo de investimento desde 1999 e gere mais de 50 mil milhões de AuM entre diferentes fundos e mandatos de investimento.

Tendo como objetivo alcançar o crescimento do capital a longo prazo, Romualdo Trancho destaca que este fundo apresenta um elevado potencial de retorno das ações a longo prazo e oportunidades específicas através da abordagem dos melhores estilos. "Eventuais ganhos cambiais, ampla diversificação e possíveis retornos extra através de análise de segurança única e gestão ativa são outras das vantagens deste fundo de ações", comenta o profissional.

Para o ano que vem, Marta Marín, CEO da Amundi Iberia destaca o Amundi Funds US Pioneer Fund: uma estratégia blend de ações americanas que investe em empresas sustentáveis de qualidade que negoceiem abaixo do seu valor intrínseco e boas classificações ESG (ou em processo de melhoria) que possam beneficiar de um crescimento secular (como a tecnologia e transição energética).

O fundo avalia a sustentabilidade do negócio em três pilares: competitivo (líderes do mercado com fortes barreiras de entrada); força financeira (crescimento orgânico, retornos competitivos sobre o capital e a geração de cash flow); e segundo critérios ESG (avaliando a sua evolução e identificando riscos ESG). Assim, a equipa de gestão considera que investir em negócios de elevada qualidade, valuations atrativas e sustentáveis com bons ratings ESG ou em processo de melhoria tem maior potencial para superar o mercado num ciclo de mercado completo e com um menor nível de risco. Uma estratégia com quase um século de trajetória herdeira do lendário investidor Philip Carret e pioneira na inclusão de considerações ESG.

A robótica deixou de ser o futuro para se tornar no presente, consolidando-se, na opinião da AXA IM, como uma fonte de oportunidades de crescimento a longo prazo. Enquanto a atenção dos investidores se centra atualmente na infraestrutura e nos semicondutores, acreditam que o verdadeiro valor económico da IA vai mudar para a aplicação e para os utilizadores, o que permitirá às empresas que a adotem impulsionar novas fontes de retorno, melhorar a produtividade ou gerar empresas completamente novas. Neste sentido, Jaime Albella, sales director na AXA Investment Managers, acredita que o AXA WF Robotech pode ser beneficiado por esta tendência durante os próximos anos.

"Depois do aumento cíclico que o setor viveu em 2024, estamos a observar um grande número de projetos inovadores e novos ciclos de produtos", afirma Albella. Um caso ilustrativo é a medicina. No passado mês de setembro foi realizada a primeira operação do mundo à distância, muito graças à tecnologia robótica: o paciente estava na China e o médico que o operou em França. Os últimos avanços em IA, a aceleração das capacidades em hardware e software, em conjunto com a crescente procura por cuidados médicos mais inovadores, tornaram a cirurgia robótica numa das soluções mais escaláveis do setor robotech.

Assim, a robótica está a revolucionar tanto a distribuição, conta Albella, como os controlos de qualidade e a inspeção de produtos. "A viagem de uma bebida engarrafada, desde a sua elaboração até à sua comercialização, implica uma séria enorme e complexa de pontos de contacto. Em vez de depender da mão de obra humana, a inspeção pode ser mais eficiente e segura através de sofisticados sistemas de visão e scanners de códigos de barras", explica.

Para aproveitar estas dinâmicas, o AXA WF Robotech oferece uma ampla exposição geográfica, investindo em empresas cotadas tanto de mercados desenvolvidos como emergentes, mediante uma identificação cuidadosa de fundamentais atrativos. O fundo está exposto principalmente a quatro grandes áreas: automatização industrial, transportes, cuidados de saúde e facilitadores tecnológicos.

Para 2025, a seleção de André Themudo, responsável da BlackRock para Portugal, em ações é o BSF BlackRock Systematic ESG World Equity Fund, fundo com Rating FundsPeople 2024 devido à consistência dos seus resultados.

É um fundo de ações globais com uma abordagem sustentável que combina um estilo de gestão fundamental com o uso de insights alternativos, no sentido em que a geração de alpha se baseia na capacidade da equipa de research para ir produzindo sinais novos. 20% destes sinais são geridos através do machine learning.

O modelo quantitativo utilizado para selecionar valores otimiza a carteira para maximizar a exposição a fatores ESG enquanto se controla o risco e se minimizam os custos de transação. "É ideal para investidores que procurem uma exposição ao beta global de forma ativa com uma capacidade de geração de alpha diversificada, sem um risco significativo de estilo e assegurando um peso mínimo de 30% de ESG no seu modelo de alpha bem como um objetivo de redução da intensidade de carbono todos os anos, dentro de um dos principais blocos nas carteiras", explica Megías.

A curto prazo, a BNY Investments espera que os mercados de ações continuem a subir. "Não obstante, sobretudo nos EUA, estamos conscientes das valuations", detalha Ralph Elder. Na opinião do diretor-geral da BNY Investments para a Península Ibérica e América Latina, as políticas do novo presidente podem adicionar mais volatilidade e podem fazer com que os investidores limitem a sua exposição ao risco.

"Vemos certos setores como claros vencedores", aponta. Num mundo mais violento, o setor da defesa já beneficiou dos nossos investimentos. Nos Estados Unidos, uma menor regulação poderá beneficiar o setor financeiro e estarão atentos para ver como as políticas do presidente Trump podem beneficiar certas indústrias. Também vê oportunidades em setores que ficam para trás nas subidas do mercado, como as empresas de pequena capitalização e as que pagam dividendos. Pelo contrário, as políticas de tarifas podem trazer mais incerteza em torno dos mercados europeus e emergentes, e, como sempre neste contexto, a seleção será um ponto-chave para aproveitar as oportunidades e evitar os problemas.

Há anos que os mercados experienciam ganhos muito concentrado, deixando para trás zonas amplas dos mercados. Para diversificar a exposição a ações, Ralph Elder defende uma procura por fundos com uma abordagem diferente de um índice tradicional ou, por outro lado, com uma disciplina de compra e venda que os obrigue a ter uma carteira diferenciada. "No nosso caso, seria um fundo com uma disciplina baseada na rentabilidade por dividendo que oferecemos uma estratégia global ou centrada nos EUA", afirma.

O BNY Mellon Global Equity Income tem uma estratégia original lançada em 2005 e chama-se Newton Global Income Fund. Investe em ações com um prospective dividend yield que seja no mínimo 25% maior do que o do índice, tenha fundamentais sólidos (cash flow positivo e balanço forte) e com uma valuation barata. Tem uma carteira objetivo com menos de 70 valores sem estar restringido por país, indústria ou setor. Conta com uma sólida disciplina de venda. Se o dividend yield de uma ação em carteira cai abaixo do dividend yield do índice, vende-se essa ação.

A aposta de Mario González, responsável de Negócio da Capital Group para Portugal, Espanha e US Offshore, para 2025 é o Investment Company of America (ICA), a estrategia mais antiga da Capital Group.

É uma carteira de ações americanas básica e diversificada com mais de 200.000 milhões de dólares em ativos sob gestão. O seu objetivo é conseguir um crescimento de capital e retornos a longo prazo ao investir em empresas de todo o espectro da economia americana, com os olhos postos nos vencedores a longo prazo. A estratégia adaptou-se ao longo das nove décadas passadas desde o seu lançamento, passando dos investimentos em construção e petróleo na década de 1940 aos avanços em tecnologia e saúde atualmente.

Quanto ao crescimento, o ICA centra-se em empresas que beneficiam de tailwinds estruturais, aproveitando oportunidades de crescimento a longo prazo. Ainda que o setor das tecnologias da informação continue a ser o de maior exposição, o ICA gerou fontes diversificadas de excesso de rentabilidade, apesar da sua subpodenração nas Sete Magníficas e no setor das tecnologias da informação. Isto inclui posições-chave na Microsoft e Broadcom, que se espera que beneficiem da inteligência artificial generativa. O ICA também investe em empresas com cash flows e retornos estáveis, conhecidas pelos seus dividendos sustentáveis. "Observamos perspetivas crescentes de ampliação da liderança do mercado de ações. Ainda que as Sete Magníficas continuem a dominar os titulares, está a haver uma crescente dispersão entre estas empresas e só a NVIDIA e a Meta superam o S&P 500 mais amplo", conta González.

Em consonância com a abordagem de investimento da Capital Group, a estratégia é gerida por vários gestores, dez neste caso, não apenas por um e têm uma experiência média em investimentos de 31 anos. O ICA centra-se nas maiores e mais consolidadas empresas de todo o mercado de ações americanas, investindo naquelas com rentabilidades atrativas e dividendos sustentáveis, assim como em valores de crescimento de alta convicção que não pagam dividendos. O fundo oferece uma carteira bem equilibrada aos investidores que desejam participar em oportunidades de crescimento e retornos a longo prazo, centrando-se em empresas que contam com uma almofada de qualidade para se proteger das quedas.

A aposta de Ramón Carrasco, business development director da Carmignac, no campo das ações recai sobre o fundo Carmignac Portfolio Grandchildren. Conforme afirma o profissional, este é um fundo de ações global que investe em empresas de alta qualidade que geram um resultado positivo para a sociedade e o ambiente e capazes de resistir aos diferentes ciclos económicos. O fundo conta também com a classificação de artigo 9º, sob a SFDR.

"O nome Grandchildren tem um significado especial, representando o objetivo que partilhamos com os nossos clientes de preservar e transmitir o seu capital às gerações futuras", explica o profissional.

"A descida das taxas foi positiva para os mercados de ações. De facto, os mercados de ações globais subiram após a Reserva Federal ter anunciado um corte nas taxas de 50 pontos base em setembro. A descida das taxas este ano foi positiva para os mercados de ações globais" recorda. Neste contexto, Rubén García Paez, responsável ibérico da Columbia Threadneedle, repete a sua proposta para 2025 face ao ano passado: o Threadneedle (Lux) Global Focus, fundo com Rating FundsPeople 2024 devido à consistência dos seus resultados a longo prazo e por ser um fundo Blockbuster.

Trata-se de um fundo de ações globais que investe em empresas de crescimento de qualidade. Atualmente algumas das megatedências estão a criar oportunidade a nível de empresa. Pode ser a descarbonização, as inovações nos cuidados de saúde, a automatização ou até o desenvolvimento da inteligência artificial. "Com o investimento em cada uma destas áreas, estamos a ver novas oportunidades de crescimento em diferentes setores", conta.

As empresas top em que está no fecho de 2024 são a Microsoft, Mastercard, Amazon, Nvidia ou a Lam Research, entre outras.

A turbulência geopolítica está a fazer-se sentir em grande parte do mundo, o que, somado a fatores como a nova presidência de Trump ou os cortes nas taxas, pode causar alguma instabilidade nos mercados, alerta Mariano Arenillas, responsável da DWS Iberia. Historicamente, as ações têm sido uma das áreas de investimento mais atrativas, mas precisam de ser diversificadas e ter flexibilidade; por isso, o gestor defende que um fundo de ações globais focado em empresas de qualidade e sem restrições setoriais pode ser uma ótima opção para estar investido nesta classe de ativos. Daí que a sua proposta para 2025 seja o DWS ESG Akkumula.

Este é um fundo de ações globais que investe principalmente em blue chips de todo o mundo com uma abordagem mista, procurando obter os maiores retornos possíveis através do investimento em empresas sustentáveis, sólidas e orientadas para o crescimento. É um dos fundos mais antigos da casa, tendo sido lançado em 1961. Desde 2013, é gerido por Andre Köttner, codiretor do Global Equities, juntamente com uma equipa de 15 profissionais de investimento.

O benchmark do fundo é o MCSI World (NDR) em euros, e tem um objetivo de tracking error entre 2% e 4%. Centra-se em empresas de grande capitalização, com uma carteira de 125-150 ações e uma baixa rotação. O fundo tem atualmente mais de 10 mil milhões de euros em ativos sob gestão.

O posicionamento atual está centrado em empresas tecnológicas inovadoras e em ações do sector da saúde com capacidade de crescimento: as ações tecnológicas asiáticas, que tendem a ter um desempenho superior ao do resto do mundo em termos de progresso tecnológico, são um peso pesado, enquanto o setor da saúde continua a ter um peso elevado a nível mundial devido à sua valorização relativamente favorável e ao envelhecimento da população nos países industrializados. Em contrapartida, os produtos básicos e a energia estão representados de forma seletiva devido à falta de disciplina na expansão da capacidade e à dependência direta dos preços dos produtos de base, o que pode ter um efeito negativo a longo prazo. Em termos geográficos, embora o fundo não tenha restrições, cerca de 60% das empresas estão localizadas nos EUA.

A opção de Óscar Esteban, Head of Business para Espanha e Portugal da Fidelity, é o Fidelity Funds - Global Technology Fund, um dos poucos fundos a receber este ano a distinção máxima do Rating FundsPeople+.

Trata-se de um fundo ativo baseado na análise fundamental que investe em empresas de alta qualidade relacionadas com a tecnologia em todo o mundo. “Um setor cuja história estrutural permanece intacta e até reforçada pela sua estreita relação com a competitividade”, afirma Esteban.

“A narrativa da IA dominou um mercado muito limitado nos últimos 18 meses e as oportunidades no setor tecnológico deverão começar a expandir-se em 2025”, prevê. À medida que a adoção da IA continua a desenvolver-se em mais aplicações do mundo real, Esteban acredita que as empresas de software e serviços encontrarão mais oportunidades para rentabilizar os seus produtos e serviços, e aquelas com modelos de receitas recorrentes e elevada retenção de clientes deverão permanecer resilientes em ambientes macroeconómicos incertos. O ciclo de hardware e semicondutores não relacionados com a inteligência artificial registou uma redução considerável, prevendo-se uma normalização até 2025.

“A curto prazo, as perspetivas para as empresas tecnológicas norte-americanas são favoráveis, mas muitas empresas não norte-americanas - como as empresas europeias de software e de tecnologia financeira - também estão expostas ao mercado norte-americano e podem beneficiar de alterações na política dos EUA”, observa Esteban. A dinâmica geopolítica e as mudanças na política dos EUA em torno das tarifas e do comércio aumentam a volatilidade das ações chinesas e são algo a observar; no entanto, as empresas chinesas de Internet mantêm posições fortes e poder de lucro apesar de um ambiente macro difícil e qualquer impacto positivo do pacote de estímulo seria favorável.

A proposta de Fernando Fernández-Bravo, Head of Sales Active Iberia da Invesco, para 2025 é o Invesco Continental European Small Cap Equity Fund.

O objetivo da equipa de gestão é construir uma carteira equilibrada de empresas de pequena capitalização que superem os seus índices de referência, principalmente através da seleção de ações. Para o efeito, investem com uma visão a longo prazo, baseada numa análise fundamental bottom-up com um horizonte temporal de três anos, em que a experiência e o conhecimento regional são fundamentais devido ao enorme universo de investimento. Tem uma equipa de gestão muito consistente de 10 profissionais, com mais de 20 anos de experiência média de gestão e um grande conhecimento local a nível pan-europeu.

A seleção das empresas baseia-se na fórmula DAD: investe em empresas Duradouras (empresas com um quadro financeiro sustentável e vantagens competitivas) que apresentem assimetria de valorização (a análise financeira deve mostrar alguma assimetria de valorização, com um objetivo de retorno a 3 anos) para criar uma carteira Diferenciada (a tese de investimento tem de ser diferenciadora; a equipa gosta de valorizar ideias que estão fora do consenso, especialmente quando se trata de encontrar oportunidades). O fundo situa-se no primeiro quartil do seu grupo de homólogos em todos os períodos de tempo, com uma rentabilidade anualizada de 13% a curto prazo (1 ano) e de 9% a longo prazo (5 anos), quase o dobro da rentabilidade obtida pelo índice de referência.

O JPMorgan Investment Funds - Global Select Equity Fund é, mais uma vez, o fundo destacado por Javier Dorado, diretor-geral da J.P. Morgan AM para Espanha e Portugal, com vista a 2025.

Trata-se de um fundo de ações globais, que capta as melhores ideias da equipa de investimento, em todas as regiões e sectores, numa carteira diversificada e imparcial. O fundo é gerido pela sua equipa de ações, que conta com uma equipa de analistas composta por mais de 80 especialistas sectoriais. Esta equipa cobre cerca de 2.500 empresas em todo o mundo.

Um dos poucos fundos com a distinção máxima, o FundsPeople Rating+, é um fundo totalmente bottom-up que é gerido com um baixo tracking error para capturar as melhores ideias. Atualmente, tem 68 nomes na sua carteira. Desde o seu lançamento, tem apresentado um desempenho superior atrativo e está no percentil superior em relação aos concorrentes (Morningstar Raking - Global Large Cap Equity Blend Category).

Num mundo cada vez mais consciente da importância da diversidade e da inclusão (D&I), Laura Donzella, responsável de Vendas para a Península Ibérica da Nordea AM, defende que o Nordea 1 – Global Diversity Engagement Fund se posiciona como uma opção atrativa para os investidores que procuram combinar o rendimento financeiro com o impacto social positivo.

Este fundo com Rating FundsPeople 2024 devido à sua boa relação risco e retorno, procura empresas utilizando uma metodologia que combina análise fundamental com métricas de diversidade e inclusão, sem vieses setoriais e com uma abordagem bottom-up.

A estratégia Diversity Engagement tem registado muito bons resultados tanto YTD como desde o seu lançamento (+18.33 YTD e +85.90% desde a sua criação, dados a 31.10.2024 para a classe de ação BI-USD). “Acreditamos que o atual momento é propício para este tipo de investimentos, dado o crescente reconhecimento global da D&I e a correlação demonstrada entre políticas sólidas de D&I e um rendimento financeiro superior”, argumenta a profissional.

Além disso, a melhoria contínua em qualidade e disponibilidade de dados e relatórios sobre o fundo oferece uma oportunidade única para os investidores liderarem a mudança social, ao mesmo tempo que procuram obter rentabilidades atrativas. “A Nordea, com mais de 30 anos de experiência em investimento responsável, posiciona-se como pioneira neste tema E(S)G, apoiada por colaborações relevantes com empresas e por um historial comprovado de rentabilidade atrativa desde o lançamento do fundo”, acrescenta.

Ana Claver, diretora-geral da Robeco, Latam e US Offshore, repete a sua proposta para 2023, destacando o Robeco Sustainable Global Stars. Selecionam entre 30 a 50 empresas de qualidade, medidas pelo seu potencial de crescimento, com base numa elevada geração de fluxos de caixa positivos e num elevado ROCE e reforçado por uma análise de fatores ESG. O fundo tem um posicionamento mais diversificado quanto a setores, mantendo esse equilíbrio sem vieses a estilos e com uma abordagem blend, adequada para quem não quer apostar num estilo ou noutro.

A profissional destaca a consistência do fundo em rentabilidade, situando-se entre o primeiro e o segundo quartil da sua categoria, com um tracking error de entre 3-4%.

Este fundo tem vindo a integrar fatores ESG desde 2009 e tem um reporting de sustentabilidade muito detalhado, graças ao qual podemos quantificar a contribuição explicita do impacto ESG, ou seja, a forma como o perfil sustentável do fundo acrescenta valor.

É provável que os mercados mundiais continuem a registar turbulências a curto prazo, prevê Leonardo Fernández, diretor-geral para a Península Ibérica da Schroders. É por esta razão que a entidade acredita que os investidores em ações devem focar-se em estratégias ágeis com um alcance global, capazes de se adaptarem a um contexto em mudança e de procurarem oportunidades em áreas com um crescimento estrutural subponderado e empresas com uma vantagem competitiva sustentada. Desta forma, a sua proposta para 2025 é o Schroder ISF Global Equity.

O fundo tem um processo de investimento flexível e ativo e tem como objetivo obter retornos equilibrados e consistentes ajustados ao risco, aproveitando simultaneamente as oportunidades decorrentes de algumas das principais tendências dos mercados globais de ações.

Para Jaime Raga, senior CRM para a Península Ibérica da UBS AM, o UBS (Lux) Equity SICAV - USA Growth (USD) é uma excelente opção para 2025 graças ao seu enfoque em empresas norte-americanas de elevado potencial. Com uma carteira concentrada de 35-55 ações de elevada convicção, combinando diversificação e abordagem estratégica, o fundo investe em empresas de crescimento clássico (Walmart), cíclico (Marvell Technologies) e de elite (Hubspot).

Este ano o fundo cumpriu o seu vigésimo aniversário, gerido de forma estável por Peter Bye e pela sua equipa desde 2012, demonstrando solidez e compromisso com a estratégia, situando-se no primeiro quartil nos períodos de um a cinco anos. “Além disso, com 2.500 milhões de dólares em ativos sob gestão, o fundo oferece uma escala adequada para se adaptar às dinâmicas do mercado, sendo uma alternativa ideal para investidores que procuram um crescimento diversificado e sustentável”, afirma o profissional.