No que respeita as obrigações, a proposta de Óscar Esteban, Head of Business para Espanha e Portugal da Fidelity, é o Fidelity Funds Global Short Duration Income Fund. Trata-se de um fundo que investe tanto em high yield como em corporate investment grade a nível global, mantendo um rating médio de investment grade na carteira com uma duração máxima de três anos.
Para 2025, e num contexto de spreads de crédito historicamente ajustados e políticas divergentes dos bancos centrais, três temas-chave determinam o seu posicionamento e abordagem:
Em primeiro lugar, acreditam que uma abordagem global às obrigações deverá ter um bom desempenho, uma vez que os spreads em alguns mercados estão em máximos históricos, pelo que defendem uma análise global para encontrar o melhor valor. Nos mercados de crédito, continuam a favorecer a Europa, onde o valor relativo do crédito é mais atrativo do que nos EUA.
Em segundo lugar, acreditam que uma abordagem concentrada no retorno de alta qualidade no mercado de obrigações corporativas irá gerar um perfil de rentabilidade total atrativo. As yields das obrigações permanecem em níveis recorde e, em muitos casos, oferecem melhores fluxos de retorno do que as ações por uma fração do risco. Continuam a gostar de high yield devido aos cupões atrativos que oferece. No entanto, concentram-se em empresas de maior rendimento, de maior qualidade e convicção, em vez de procurarem retornos em estruturas mais arriscadas.
Por último, a sua filosofia promete adotar uma abordagem go-anywhere. Procuram oportunidades que os compensem do ponto de vista do desempenho e, nalguns casos, isso leva-os a procurar fora do crédito corporativo tradicional. A menos que ocorra um episódio significativo de alargamento dos spreads em 2025, esperam que esta tendência se mantenha.
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