Saiba quais os fundos de obrigações com melhor desempenho num mês em que três fundos desta categoria se intrometeram na lista dos fundos mais rentáveis.
Conforme demos conta, os fundos de obrigações conseguiram figurar na lista dos fundos mais rentáveis do mês de junho. Mas qual será o panorama dos fundos fixed income do mês de junho?
Recorrendo a dados da Morningstar Direct, verifica-se que nos dois primeiros lugares encontram-se dois fundos com prazo de maturidade fixo, ambos com rentabilidade superior a 1%. Depois de ter sido o segundo fundo mais rentável entre todas as categorias no mês de junho, o Popular Objectivo Rendimento 2021 surge na liderança da sua categoria, tendo registado uma rentabilidade de 1,34% no mês em análise. O fundo da responsabilidade da Popular Gestão de Activos apresentava uma exposição superior a 30% a dívida da República Portuguesa, exposição essa que foi um dos catalisadores para a rentabilidade registada, devido à compressão do spread de risco verificado durante o mês em questão.
Em segundo lugar ficou o fundo de obrigações diversificadas da responsabilidade da Santander Asset Management, o Santander Ibérico Maio 2013. O fundo que apresenta uma maturidade em agosto de 2018 registou uma rentabilidade de 1,07% no mês de junho. À semelhança do fundo anterior, benefíciou da compressão do spread de risco, colocando-o no top 3 dos fundos mais rentáveis na sua categoria.
A fechar o pódio surge o fundo de obrigações diversificadas da responsabilidade da BPI Gestão de Activos. Falamos do BPI Euro Taxa Fixa, um fundo com uma exposição de quase 50% a obrigações com maturidade superior a sete anos. Passando de uma rentabilidade de 0,42% no mês de maio para 0,54% no mês de junho, o fundo subiu três posições, tornando-se o terceiro fundo mais rentável na sua categoria.
Destaque, ainda, para o fundo da IMGA H&Y Bond Selection, um dos quatro fundos que obtiveram uma rentabilidade superior a 0,30% no mês de junho. O fundo da responsabilidade da IM Gestão de Ativos apresenta uma preferência por obrigações corporativas em detrimento das soberanas, cuja exposição não chega aos 6%. Na ficha de maio, Duarte José destacava que a compressão dos prémios de risco de emitentes privados no segmento de investment grade e high yield foram alguns dos factores que auxiliaram a rentabilidade do fundo.
Fundos mais rentáveis na categoria de fixed income, em junho

Fonte: Morningstar Direct, 30 de junho