Os imobiliários que estão de “pedra e cal”

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j15ess, Flickr, Creative Commons

Os últimos dados da APFIPP relativos ao final do mês de setembro e que dizem respeito às medidas de rendibilidade dos fundos de investimento imobiliário dão conta de alguns produtos que se apresentam resistentes na liderança das performances.

Na categoria dos fundos abertos de acumulação, o CA Património Crescente, da Square Asset Management e gerido por Pedro Coelho segundo informações Morningstar, continua a liderar nas rendibilidades anualizadas a um, dois, três e cinco anos. A sua rendibilidade no último ano foi de 3,47%, um valor com alguma margem em relação ao segundo lugar do pódio ocupado pelo Finipredial, que apresenta 1,92% de rendibilidade a um ano.

Os fundos abertos de rendimento são os que apresentam os melhores resultados nas rendibilidades de entre as três categorias existentes. O ES Logística –FEIIA, gerido pela ESAF, e cuja unidade de participação vale 5,0600 euros, leva a “taça” das rendibilidades nos últimos cinco anos, e no último ano atingiu os 3,00% de rendibilidade anualizada. No segundo lugar figura um fundo da Silvip, o VIP (fundo de valores e investimentos prediais) que melhorou a sua rendibilidade anualizada, passando de 2,07% nos últimos dois anos, para 2,20% no último ano. O Imofomento aparece com a terceira melhor performance no último ano e alcança os 1,10% de rendibilidade anualizada.

Nos fundos fechados o primeiro lugar das rendibilidades nos últimos cinco anos é conquistado pelo Fundiestamo I, gerido precisamente pela Fundiestamo, que alcançou os 2,37% de rendibilidade anualizada no último ano. Destaca-se o desempenho do fundo Real Estate (antes denominado de BPN Real Estate), que no último ano conseguiu “colocar” em terreno positivo a sua rendibilidade, para os 0,73%, figurando assim agora em segundo lugar nesta categoria.