Foi deveras semelhante o “resultado” dos fundos imobiliários quando se olha em perspetiva para o ano passado – tanto em termos do património imobiliário gerido pelos FII (que inclui imóveis, participações em sociedades imobiliárias e Unidades de Participação de F.I.I.), como no que diz respeito ao valor líquido global destes produtos.
Os dados disponibilizados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios mostram que o ano passado terminou com uma queda de 5,4% no montante referente ao património imobiliário, que totalizou 9.525,3 milhões de euros no final de dezembro. No que ao valor líquido sob gestão diz respeito a queda no ano foi mais modesta: 1,2%. No ano de 2018 também o universo de fundos encolheu, no caso 8 unidades. 2017 terminou com 195 produtos, ao passo que um ano depois esse conjunto diminuiu para os 187.
CA Património Crescente avança patamar
A lista de maiores fundos imobiliários, disponibilizada pela APFIPP, mostra pelo menos uma mudança significativa quando olhamos para o universo de produtos imobiliários mais robustos em Portugal.
2018 terminou com o CA Património Crescente no primeiro lugar da lista de maiores fundos imobiliários nacionais, com 629,29 milhões de euros em carteira no final de dezembro, o que compara com o lugar ocupado um ano antes pelo histórico produto Fundimo. Uma “troca de cadeiras” que teve lugar em maio de 2018.
O fundo CA Património Crescente, gerido pela Square Asset Management, terminou 2018 com mais 124 milhões de euros em carteira – comparativamente com um ano antes – enquanto que o Fundimo, a cargo da Fundger, chegou ao final de 2018 com 555,55 milhões de valor líquido global.
No restante “ranking”, e como visível nas tabelas abaixo, pouca coisa mudou de um ano para o outro.