Oxy Capital com operação de destaque no universo de private equity em fevereiro

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Cedida

O mês de fevereiro ficou ligeiramente abaixo das expectativas comparando com janeiro, no que diz respeito à atividade de private equity. O habitual relatório mensal sobre o mercado ibérico de fusões & aquisições, private equity & venture capital e mercado de capitais, divulgado pela Transactional Track Record (TTR), indica no entanto que apesar desta diminuição de dinamismo, em fevereiro aconteceu uma importante operação a este nível.

No segundo mês do ano, o destaque no universo de private equity ficou portanto a cargo da sociedade de capital de risco Oxy Capital, que adquiriu 60% do Grupo Piedade (a segunda maior corticeira portuguesa), através do seu fundo de reestruturação empresarial.

Faber Ventures investe em plataforma online

No que diz respeito à área de venture capital, o relatório da entidade destaca também alguns dos investimentos mais importantes que tiveram lugar em fevereiro. Em foco esteve o investimento de 3 milhões de euros por parte da Faber Ventures (empresa portuguesa que  explora oportunidades para criar, investir, comercializar e escalar novos produtos e serviços de base tecnológica), e de outros acionistas, na plataforma online de investimento em start-ups, de nome Seedrs.

Neste mesmo mês, é de realçar também a aplicação de capital, de montante não divulgado, feita pela empresa Portugal Ventures na tecnológica iClio.                      

Fusões e aquisições em máximo

Uma das boas notícias destacadas pelo relatório da TTR é de que o volume de investimento mobilizado no mercado português de fusões e aquisições em fevereiro foi o maior desde outubro de 2013, tendo alcançado no mês em questão os 1.432 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 85% no volume de investimento. Entre as empresas que protagonizaram as transações de maior valor, está a Caixa Geral de Depósitos, que em fevereiro concluiu a venda do seu ramo segurador à companhia chinesa Fosun, por 1.208,90 milhões de euros.

No documento é também sublinhado o aumento do interesse das empresas estrangeiras pelo mercado empresarial português, com o Japão, Angola, China e África do Sul, a serem os países com mais aquisições feitas em Portugal. As empresas portuguesas, por outro lado, continuaram a sua expansão internacional, com compras em Espanha, França e Reino Unido.