O crescimento exponencial do valor investido por este segmento investidor, no entanto, está muito longe daqueles que foram os máximos históricos.
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O Banco de Portugal atualizou recentemente os dados relativos a fundos de investimento (mobiliários e imobiliários) portugueses, que nos indicam que a totalidade dos AuM do mercado atinge os 31,9 mil milhões de euros no final do semestre.
Os particulares, detentores de 53% do total das unidades de participação emitidas, reforçaram significativamente a sua posição como o principal setor investidor em fundos de investimento. Estes registaram, no segundo trimestre de 2021, um aumento de 1,3 mil milhões de euros no volume investido o que representa um aumento de 4,2 mil milhões face ao mesmo período do ano anterior.
Principais setores investidores em unidades de participação | Posições em fim de período (2014-2021)
Os investidores particulares caminham assim a passos largos para recuperar a posição de relevo no universo de fundos portugueses que detiveram no passado. Contudo, os valores verificados no final do segundo trimestre são ainda pouco mais de metade dos verificados antes do eclodir da grande crise financeira. Na altura, os particulares chegaram a deter quase 30 mil milhões de euros em fundos portugueses.
Principais setores investidores em unidades de participação | Posições em fim de período (2014-2021)