Foi de um sonho de Manuel de Brito que nasceu a galeria 111, durante o ano de 1964. Num altura em que os museus ou centros institucionais dedicados à arte contemporânea eram escassos, nasce então um espaço que pretendia mostrar as obras de artistas que nunca tinham exposto.
Durante estes 50 anos, a galeria editou cerca de duas centenas de gravuras e serigrafias, dezenas de livros de autor e monografias dos artistas com quem trabalhou, tendo servido igualmente de palco a exposições e vários recitais de poesia.
O espaço colaborou também ativamente na divulgação da arte portuguesa, cedendo grande número de obras do seu acervo para as mais importantes exposições realizadas em Portugal e no estrangeiro.
Até 29 de março tem a oportunidade de se dirigir à galeria 111, onde têm lugar as comemorações, com uma exposição de obras de quase todos os artistas que já expuseram no espaço individualmente.