Poder Público é o investidor brasileiro que mais capta recursos em 2014

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edshigaki1, Flickr, Creative Commons

Ainda que as rentabilidades estejam a melhorar no mercado de fundos brasileiro, as captações de recursos têm ficado aquém das expectativas. Segundo o último Panorama divulgado pela ANBIMA, “tal perfil de captação parece refletir o ambiente de juros mais elevado e propício à conjugação de maiores retornos e liquidez”.

A compensação nas captações líquidas aparece pelo lado do Poder Público. Estes foram os investidores que mais ingressos têm conseguido acumular no ano de 2014. Mais concretamente até ao final de março, o Poder Público captava 17,2 mil milhões de reais, o que, segundo a Associação, “compensa em alguma medida, os resgates e/ou a baixa captação dos demais segmentos de investidor nestes primeiros meses de 2014”.

A contrastar com 2013

Concentrada nos segmentos Corporate e Entidades Fechadas de Previdência Complementar, a indústria brasileira registou de janeiro a abril deste ano, um resgate líquido de 14,8 mil milhões de reais, o que contrasta fortemente com os 74,7 mil milhões de reais de captação líquida acumulada observados no mesmo período de 2013, antes de se iniciar o processo de subida dos juros no país.

De referir que para além dos investidores do Poder Público, apenas os investidores do segmento de Indústria, Varejo Alta Renda e EAPC (Entidade de previdência Aberta Complementar) conseguiram captações líquidas positivas, até ao final de março.