Portugal destaca-se no campo europeu ao nível dos ativos sob gestão dos UCITS

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Clube de Entusiastas do Caminho de Ferro, Flickr, Creative Commons

Começam a gastar-se as palavras no que toca ao último trimestre do ano passado, pois os números são evidentes e falam por si. Os dados agora lançados pela EFAMA (Associação Europeia de Fundos e Gestão de Ativos) mostram que no segmento de fundos UCITS na indústria europeia o último trimestre do ano fechou com uma queda de praticamente 7% nos ativos geridos por estes produtos, quando comparado com o trimestre anterior.

Perante os dados da Associação percebe-se que as praças financeiras com maior expressão foram também aquelas que mais sofreram com as quedas. O Reino Unido – que apresenta uma quota de mercado nestes produtos de 11,8% - foi a praça mais penalizada, com um decréscimo nos seus ativos de 11,6%. Seguiram-se a França, com uma queda de 8,5%, o Luxemburgo, com menos 6%, e ainda a Irlanda que decresceu 5,1%. Do lado da Europa Ocidental, a maior queda pertenceu à Alemanha que viu os seus ativos reduzirem-se em 9%.

Na região do sul da Europa o relatório da EFAMA faz uma ressalva: “À exceção de Portugal, todos os domicílios do sul da Europa registaram também uma queda nos ativos sob gestão”. A Associação aponta um crescimento dos ativos dos veículos UCITS nacionais de 0,7% no último trimestre de 2018, para os 8.818 milhões de euros. Neste lote de crescimento, o nosso país juntou-se então a domicílios como a Turquia ou a Bulgária. 

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Fonte: EFAMA, 4º trimestre 2018