Posição dos fundos mobiliários em empresas portuguesas aumenta

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Não parecem existir dúvidas quanto ao bom momento do mercado nacional em global, sendo que este contexto tem vindo a beneficiar as empresas nacionais. De facto, 2017 foi um ano bastante positivo para o segmento acionista português, tanto que o produto que melhor rentabilidade obteve no ano passado foi um fundo de ações nacionais.

Dito isto, parece ser natural que a posição dos fundos mobiliários nacionais no capital das empresas portuguesas tenha aumentado, beneficiando, precisamente, desta evolução positiva. Assim, de acordo com os dados disponibilizados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património, o montante total em ações nacionais detidas pelos fundos mobiliários (de entidades associadas APFIPP) cresceu de 166 milhões de euros no final de 2016 para 184 milhões de euros no final do ano passado. Ainda assim, a percentagem de capitalização bolsista permaneceu residual ao longo do ano, fixando-se nos 0,12%.

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Fonte: APFIPP, 31 de dezembro de 2017

BCP, Sonae SGPS e NOS em destaque

No final de dezembro de 2017, os fundos mobiliários nacionais apresentavam um montante total em carteira superior a 148 milhões de euros das 20 empresas portuguesas mais representativas. Por outro lado, os títulos em carteira que maior volume apresentavam eram o Banco Comercial Português, com cerca de 23,6 milhões de euros, a Sonae SGPS, com mais de 16 milhões de euros, e a NOS, com mais de 13 milhões de euros. Juntos, estes três títulos representam perto de 36% do montante total em carteira dos fundos mobiliários nacionais em ações de empresas portuguesas.

Posição dos fundos de investimento mobiliário no capital de empresas portuguesas

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Fonte: APFIPP, 31 de dezembro de 2017