Private Banking do Santander Totta: reforço de oportunidades

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Raja Daja, Flickr, Creative Commons

Nos último relatório e contas que o Santander publica, refletindo as contas do 1.º semestre de 2016, é demonstrado que os recursos de clientes atingiram os 32,8mil milhões de euros no final de junho de 2016, aumentando 22,3% face ao montante obtido em junho de 2015.

Os recursos fora de balanço – que incluem fundos de investimento geridos ou comercializados, e seguros e outros recursos – totalizou no final do primeiro semestre 4.380 milhões de euros, o que configura um decréscimo de mais de 13% face ao mesmo período do ano passado. Na mesma lógica, os fundos de investimento somaram 1.514 milhões de euros de ativos sob gestão, tendo esta soma decaído mais de 10% face a junho de 2015.

Segmento Private: as oportunidades

No relatório são também realçado alguns pontos relativos ao segmento Private do Santander Totta. “A integração dos centros Private da rede do ex-Banif, constituiu mais uma oportunidade para a área de Private Banking confirmar a robustez do seu modelo de negócio, assente na proximidade com o cliente, modelo de assessoria e arquitetura aberta, continuando a apresentar soluções de investimento adaptadas ao perfil, necessidades e objetivos dos clientes”, escrevem no documento.

A área de Private Banking do banco continuou em 2016 a ser distinguida, e pelo 5.º ano consecutivo recebeu o prémio de “Best Private Banking Services Overall” pela Euromoney, que veio juntar-se aos dois prémios de referência atribuídos em 2015, pela Global Finance e pela parceria PWM/The Banker, como “Best Private Bank in Portugal.

Brexit: ligeiro condicionamento dos segmentos mais altos

As atividades de rendimentos mais elevados do Banco, dizem no relatório e contas, sentiu alguma repercussão de determinados acontecimentos no período. “A atividade dos segmentos de rendimentos mais elevados esteve condicionada pela evolução dos mercados financeiros, que, no primeiro semestre, se caracterizaram, e como já mencionado, pelos receios em relação ao abrandamento da economia chinesa e, já no final do semestre, pelo referendo no Reino Unido relativamente à permanência na União Europeia”. Referem nesse sentido que tais factores potenciaram “momentos de maior volatilidade e de fuga para a qualidade”.