Entre as congéneres da bolsa portuguesa, as valorizações oscilaram entre 0,20% de Madrid e 0,82% de Londres, com a sessão europeia a ficar “marcada por uma inversão de tendência com a abertura dos mercados americanos”, refere Francisco Almeida, da Orey Financial, e com o resultado de empresas como EADS a compensarem a queda da confiança dos investidores alemães.
Na NYSE Euronext Lisbon, o PSI 20 caiu 3,01% para 6.032,07 pontos, com 15 títulos negativos e cinco positivos.
A Jerónimo Martins foi o título que mais pressionou o índice, ao recuar 5,99% para 16,8 euros, “movimento justificado com a notícia que o segundo maior accionista iria reduzir a sua posição para metade. A sociedade holandesa Asteck SA irá alienar cerca de 31.5 milhões de acções a um preço compreendido entre os 16,5 euros e 17,25 euros (cerca de 5,5% abaixo do fecho de segunda), numa operação de ‘accelerated bookbuilding’ organizada pela Goldman Sachs”, refere Francisco Almeida.
No sector financeiro, o BPI recuou 3,89% para 1,063 euros, o BCP desceu 0,96% para 0,103 euros, o BES perdeu 1,94% para 0,759 euros, enquanto o Banif fechou em alta de 0,88% para 0,114 euros.
Entre as energéticas, a EDP Renováveis foi a excepção ao subir 0,73% para 4,12 euros, tendo a EDP caído 0,76% para 2,615 euros, a Galp Energia recuado 1,91% para 12,31 euros e a REN descido 0,85% para 2,32 euros.
Na área de telecomunicações, Portugal Telecom e Sonaecom caíram, tendo terminado o dia com perdas de 1,51% e 0,89%, respectivamente, para 3,579 euros e 1,777 euros, enquanto a Zon Multimédia somou 0,78% para 3,5 euros, no dia em que anunciou o lançamento de um novo pacote de serviços.
Em alta fecharam ainda a Altri, com uma subida de 0,71% para 1,987 euros, e a Mota-Engil, a valorizar 2,2% para 2,086 euros.