Entre as congéneres da bolsa portuguesa, os ganhos oscilaram entre 0,40% de Londres e 1,58% de Paris. "A valorização que tem ocorrido, nas últimas sessões, nos principais índices da Europa está relacionada com os fracos dados económicos, principalmente da Alemanha, e entre os investidores há cada vez mais a convicção de que na próxima reunião o BCE irá baixar a sua taxa de referência", refere José Barroso, da Popular Gestão de Activos. Nos Estados Unidos, acrescenta, "há cada vez mais dados económicos com resultados abaixo do esperado, sinal que o crescimento está a ser mais brando do que o esperado".
Na NYSE Euronext Lisbon, o PSI 20 subiu 1,74% para 6.132,36 pontos, com 16 títulos positivos, três em queda e um inalterado, a Sonae Indústria, que fechou a cotar a 0,538 euros.
O destaque da sessão vai para a Jerónimo Martins, que terminou a sessão a valorizar 6,78%, para 18,1 euros, no dia em que apresentou resultados, que saíram acima do esperado, tendo atingido novo máximo histórico.
Para as energéticas, o dia foi também positivo, com EDP em alta de 0,75% para 2,569 euros, EDP Renováveis a subir 1,95% para 3,86 euros, a Galp Energia a somar 0,68% para 11,89 euros e REN a avançar 1,61% para 2,274 euros.
Também os títulos da área de telecomunicações tiveram um dia de ganhos, tendo a Portugal Telecom fechado a subir 0,39% para 3,875 euros, a Sonaecom a ganhar 1,3% para 1,71 euros e a Zon Multimédia a valorizar 0,52% para 3,311 euros.
Entre os títulos da banca, o BPI e o BES terminaram a sessão em alta de 1,74% e 0,72%, respectivamente, para 1,055 euros e 0,835 euros, enquanto o BCP perdeu 0,96% para 0,103 euros e o Banif deslizou 0,85% para 0,116 euros.