Bruno Pinhão, do ActivoBank, e Rui Castro Pacheco, diretor adjunto de investimento no Banco Best, revelam quais os motivos que fizeram com que os clientes abandonassem algumas estratégias no mês.
A continuação da manifestação das tensões comerciais que já vêm desde o primeiro trimestre do ano e que perduram até agora, parecem estar a motivar alguns dos resgates protagonizados pelos clientes das plataformas que distribuem fundos de investimento.
Da parte do ActivoBank, Bruno Pinhão, foi sucinto ao afirmar que “nos resgates não se evidenciou uma tendência, havendo “mixed feelings” dos investidores na hora de terminar posições”.
Por outro lado, Rui Castro Pacheco, diretor adjunto de investimento no Banco Best, fala de uma tendência. Revela que existiram “fundos de obrigações flexíveis que apresentaram um comportamento de maior volatilidade e desfavorável face ao que os investidores mais conservadores poderiam suportar”. Acrescenta ainda que se verificaram “resgates num fundo misto que, mesmo bem diversificado, não tem conseguido responder aos recentes desafios de mercado”.