José Valente, Paulo Monteiro e Francisco Oliveira apresentam nos fundos geridos ‘alpha’ a um ano superior a 15%.
Segundo mostram os últimos dados da Morningstar, nos fundos de acções Portugal cujo ‘benchmark’ definido é o MSCI Portugal NR USD, os fundos ES Poupança Acções, da responsabilidade de José Valente, o Invest AR Médias Empresas Portugal, cuja equipa gestora é chefiada por Paulo Monteiro e o Barclays FPA, gerido por Francisco Oliveira são os melhores fundos no que refere ao ‘alpha’, uma das medidas de avaliação da ‘performance’ e única que permite identificar a contribuição da alocação de activos nas carteiras.
O ‘alpha’ é, assim, a medida de avaliação da ‘performance’ mais utilizada para medir a contribuição do gestor para o desempenho final do fundo. Nos quinze fundos contemplados na categoria acções Portugal e avaliados relativamente ao índice de referência mencionado, o ‘alpha’ médio é de 10,846%. Este valor corresponde assim à percentagem de ‘outperformance’ da categoria relativamente ao ‘benchmark’ sendo imputado directamente ao gestor do produto uma vez que está associado ao processo e escola de investimento adoptados.
Verifica-se, desta forma, que o fundo ES Poupança Acções apresenta, de acordo com a análise da Morningstar, um ’alpha’ a um ano, calculado a 30 de Abril, de 16,4%. A rendibilidade obtida por este fundo em igual período é de 36,52%. Em segundo lugar, para o Invest AR Médias Empresas Portugal é calculado um ‘alpha’ de 16% para um retorno de 37,64% e a completar este “triunvirato” o Barclays FPA tem um ‘alpha de Jensen’, a um ano, de 15,9% e uma rendibilidade de 35,4%.
O índice de referência escolhido para esta categoria de fundos é o MSCI Portugal NR USD que apresenta uma rendibilidade a um ano de 29,45%. Portanto, estes três fundos não só apresentam ‘alphas’ elevados como rendibilidades claramente acima do ‘benchmark’.
Salienta-se que mesmo quando incorporados na lista total de fundos de acções, o resultado destes três fundos de acções Portugal continua a destacar-se pela positiva. Claramente, se evidencia uma contribuição muito positiva da componente de gestão activa e do trabalho desenvolvido pelos profissionais no sentido de superar o respectivo índice de referência, oferecendo aos investidores produtos com maior risco mas cuja rendibilidade é compensatória.