Recursos de clientes do BPI crescem com grande impulso dos ativos sob gestão

BPI Fundos

Depois de o Santander e o novobanco terem apresentado os seus resultados trimestrais, foi agora a vez do BPI publicar as suas contas referentes ao período de janeiro a setembro.

Nestes primeiros nove meses de 2021, o BPI conseguiu um lucro consolidado de 242 milhões de euros, o que compara com os 86 milhões registados no período homólogo. Este valor significa que o lucro do banco quase triplicou em relação ao mesmo período no ano passado.

Na atividade em Portugal, o banco lucrou 137 milhões — mais 90 milhões comparativamente ao mesmo período no ano passado. Como lembra a entidade, este resultado no ano passado tinha sido marcado por “imparidades significativas para prevenir potenciais impactos da pandemia”.

Recursos totais de clientes cresceram 9,2%

Adicionalmente, de acordo com o documento divulgado pelo banco, os recursos totais de clientes subiram. Esta rubrica cresceu, concretamente, 9,2% face a setembro de 2020, totalizando agora 39,3 mil milhões de euros.

Um dos grandes impulsos para este crescimento foram os ativos sob gestão, que ascenderam a 10.366 milhões de euros (+11,9% face a setembro de 2020), “com destaque para os fundos de investimento que registaram uma subida de 22,4% face ao período homólogo”, indica o banco.

Quanto às comissões líquidas, estas impulsionaram igualmente os resultados deste período, visto que subiram 15,7% face ao período homólogo, totalizando 204 milhões de euros. Estas, tal como descreve o banco, foram “impulsionadas pelo dinamismo comercial nos fundos de investimento e seguros de capitalização e pelo aumento da intermediação de seguros, e das comissões bancárias associadas a crédito e a contas, que compensaram a descida nas comissões de meios de pagamento”.

João Pedro Oliveira e Costa, presidente executivo do BPI, realça no comunicado que estes resultados demonstram “a trajetória de crescimento da atividade comercial e das quotas de mercado, alicerçada numa forte subida nos recursos, no crédito à habitação e na venda de produtos de poupança e investimento”.