Recursos de clientes do Santander crescem com grande impulso dos fundos geridos

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Créditos: Kupono Kuwamura (Unsplash)

O Santander Totta registou uma quebra de lucros superior a 50% no primeiro semestre do ano. Nos resultados referentes aos meses de janeiro a junho, a entidade reporta um resultado líquido de 81,4 milhões de euros. Em comunicado de imprensa, Pedro Castro e Almeida, presidente executivo do banco, escreve que “neste semestre, e apesar da queda dos lucros em mais de 52%, o banco manteve uma posição sólida de liquidez e níveis de capitalização bastante elevados”.

Fonte: relatório e contas Santander Totta, 1º semestre 2021

Recursos fora de balanço crescem 15,6%

Os recursos de clientes foram uma das rubricas com um destaque positivo no semestre para o Santander Totta. Ascenderam a 45,6 milhões de euros, o que representou um incremento de 5,9% face a junho de 2020. Este crescimento foi impulsionado pelo crescimento dos depósitos, mas não só. Os recursos de clientes fora de balanço mantiveram o impulso de um ano antes. Cresceram 15,6% face a junho de 2020, e 9,6% desde o início de 2021. Valem já perto de 8 mil milhões de euros.

Fonte: relatório e contas Santander Totta, 1º semestre 2021
Fonte: relatório e contas Santander Totta, 1º semestre 2021

Dentro desta rubrica o destaque vai para os fundos de investimento geridos pela Santander AM. Cresceram 36,6% no último ano, e alcançaram perto de 4.000 milhões de euros.

As comissões líquidas também aumentaram no período. Um crescimento de 10,9%, para os 203,1 milhões de euros. “As evoluções positivas mais significativas registam-se em comissões de contas, com a oferta de contas pacote com um amplo leque de serviços associados, em meios de pagamento, e em fundos e seguros, aqui refletindo a diversificação de recursos de clientes e o foco estratégico em seguros autónomos”, justificam.

Private banking cresce

Na área de private banking o tom também foi de positivismo. No 1º semestre registou-se um crescimento do património sob gestão de 7%, e um crescimento dos recursos fora de balanço (fundos, seguros e gestão discricionária de carteiras) de 18%. Igualmente, sublinham também um crescimento robusto da base de clientes de private banking no período.