Foi a vez do Millennium BCP apresentar ao mercado os seus resultados, e o tom foi de positivismo. A entidade presidida por Miguel Maya apresentou resultados de 153,8 milhões de euros nos primeiros três meses de 2019, o correspondente a uma variação de quase 80% face ao mesmo período de 2018. Segundo o documento da apresentação de resultados, a atividade em Portugal teve um contributo de 94,3 milhões de euros, duplicando assim o contributo dos primeiros três meses de 2018.
No que aos recursos totais de clientes em Portugal diz respeito, a entidade apontou um crescimento de 5% face ao primeiro trimestre de 2018. Os recursos fora de balanço (que incluem os ativos sob gestão, ativos distribuídos e seguros de poupança e investimento subscritos pelos clientes) impulsionaram este valor, crescendo dos 14,4 mil milhões de euros para os 14,9 mil milhões em março de 2019.
Também no negócio doméstico as comissões seguiram uma tendência de subida, e terminaram o primeiro trimestre do ano nos 114,9 milhões de euros, mais 1,7%, do que em período homólogo. As comissões sobre a gestão de ativos, contudo, não acompanharam a tendência, e caíram acima dos 14% para os 1,6 milhões de euros.
Na operação internacional a tendência, em termos genéricos, foi semelhante. Os recursos de clientes avançaram 9,3%, para os 17.534 milhões de euros, no entanto o contributo dos recursos fora de balanço foi negativo. Esta rubrica terminou março de 2019 nos 1.908 milhões de euros, menos 10,2% do que um ano antes.