Recursos fora de balanço do Banco Santander Totta decrescem marginalmente em 2020

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Panorama Mercantil, Flickr, Creative Commons

O Banco Santander Totta, liderado por Pedro Castro e Almeida, apresentou a informação sobre a atividade da instituição no período de janeiro a dezembro de 2020. 

A destacar, os números decorrentes do resultado líquido da instituição. Ou seja, o lucro do banco ascendeu a 295,6 milhões de euros, o que correspondeu a uma redução homologa de 43,9%. À semelhança do que ocorreu em outras instituições do setor, o presidente executivo do Banco Santander Portugal, justifica esta redução do resultado líquido devido ao impacto provocado pela pandemia COVID-19.

No seu balanço e atividade, os recursos de clientes representaram uma evolução positiva de 1,9% face a dezembro de 2019, ascendendo a 43 mil milhões de euros no final de 2020. Deste modo, os depósitos cresceram 2,3% face a 2019, verificando 36 mil milhões de euros em dezembro de 2020.

A rubrica recursos de clientes fora de balanço decresceu 0,4% face ao período homólogo, representando assim 7,2 milhões de euros em dezembro de 2020, “em parte refletindo a própria dinâmica dos mercados financeiros subjacentes”, esclarece a entidade em comunicado. Nesta rubrica, o total dos fundos de investimento geridos ou comercializados pelo banco ascenderam a 3,2 milhões de euros – refletindo uma evolução positiva face ao mesmo período em 2019 de 6,1%. 

Por outro lado, a componente de seguros e outros recursos verificaram o maior decréscimo neste período, isto é, caíram cerca de 2,18 milhões de euros. Em percentagem, este valor significa -5,2% relativamente a dezembro de 2019, totalizando o valor em 4 milhões de euros em 2020.  

Os números divulgados mostram também um decréscimo nas comissões líquidas em relação ao resultado do mesmo período de 2019. Mais concretamente, decresceram quase 2%, fixando o valor desta rubrica em 373,2 milhões de euros em 2020.  

Por fim, relativamente à atividade da Santander Asset Management, no documento é referido que “o ano terminou com cerca de 144 milhões de subscrições líquidas e com cerca de 2,558 milhões de euros de ativos sob gestão, representativos de uma quota de mercado de 17,5%, face a 17,9% registada no período homólogo”.