Mapa de retorno e risco: os destaques em agressive allocation

retorno e risco
Créditos: Nery Montenegro (Unsplash)

Duas faces de análise de um fundo de investimento e do seu comportamento num determinado período dizem respeito à rentabilidade e ao risco. Os produtos inseridos na categoria de agressive allocation, tal como o seu próprio nome indica, terão na sua estratégia de investimento uma maior propensão ao risco na hora de alocar os seus ativos. Em baixo, no gráfico, está representado o mapa de rentabilidade e risco dos produtos nacionais que se inserem nesta categoria, por um período de três anos.

Assim sendo, os dados da Morningstar Direct demonstram um universo de 11 fundos nacionais de agressive allocation, domiciliados em Portugal e no Luxemburgo. Destes, o produto com maior retorno a três anos foi o Santander Popular Global 75 da Santander Asset Management, conseguindo um retorno de 7%. Já o desvio padrão deste produto fixou-se nos 13,7%. Em relação ao seu património, este é composto por unidades de participação de fundos de investimento nacionais e internacionais. Neste sentido, no final de fevereiro de 2021 e segundo dados do site da Morningstar, a carteira apresentava nas três maiores posições, produtos de casas gestoras distintas, sendo estes o Vanguard Emerging Markets Stock Index, o Amundi Funds – Pioneer US Equity e o JPMorgan US Select Equity Plus Fund.

Com o segundo retorno mais elevado está o Montepio Multi Gestão Dinâmica da Montepio Gestão de Ativos. Este produto alcançou uma rentabilidade a três anos de 6,2%, contudo, o desvio padrão do mesmo é o mais elevado da categoria em análise: 17% a três anos.

Por fim, o produto com terceiro retorno mais elevado é o BPI Agressivo da BPI Gestão de Ativos e sob alçada do gestor Eduardo Monteiro. O produto arrecadou um retorno de 5,8% e registou um desvio padrão de 12,3% a três anos.