Rentabilidade e risco: fundos nacionais de agressive allocation que se destacam em 2018

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Lif.., Flickr, Creative Commons

O ano de 2018 ficou marcado por eventos como a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, o Brexit ou a tensão em Itália, eventosque tiveram impacto nos mercados a nível mundial. Toda esta agitação também se refletiu no mercado português e o último ano foi bastante difícil para o mercado nacional de fundos de investimento.

Em 2018, a categoria de fundos agressive allocation que compõem o mercado nacional alcançou um retorno médio anual de -10,95%. Nos últimos 10 anos o único ano pior do que este remontou, claro, a 2008, altura em que o retorno médio da categoria se fixou nos -37,02%. Apesar do cenário negro de 2018, quais terão sido os fundos domiciliados em território nacional desta categoria que se destacaram na relação rentabilidade e risco?

Olhando para a rentabilidade alcançada por estes produtos, em 2018, verificamos que foi um ano mau para os fundos portugueses desta categoria e todos apresentaram uma rentabilidade negativa.

Contudo, verificámos que um destes fundos apresenta uma rentabilidade ligeiramente melhor: o Santander Private Dinâmico. O produto, a cargo da Santander AM, embora tenha obtido um retorno negativo (-8,58%) no ano passado foi o fundo que registou melhor desempenho posicionando-se no quadrante superior esquerdo do gráfico com uma volatilidade de 7,88%.

No segundo lugar da tabela surge o Optimize Selecção Agressiva a cargo da Optimize Investment Partners. Este produto obteve um retorno negativo de -8,93%.

O terceiro fundo que menos perdeu este ano foi o Santander Select Dinâmico, também a cargo da Santander AM igualmente com um retorno negativo de -9,01% e uma volatilidade de 8,96%.

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