Até Junho, o lucro foi de 5,52 milhões de euros, o que compara com 5,05 milhões nos primeiros seis meses de 2011.
“De uma forma geral, o cenário económico negativo que se vive em Portugal influenciou os resultados da companhia de seguros Açoreana”, refere esta em comunicado, destacando que foram detectadas 572 situações de fraude/falsas declarações neste período, “que representariam custos erróneos para a companhia de mais de 5,4 milhões de euros em pagamentos de sinistros”.
Quanto à produção, a Açoreana tinha, no final do semestre, “mais de 196 milhões de euros de prémios brutos emitidos”, o que representa uma descida homóloga de 19,6%, “e que se encontra em linha com a quebra verificada no sector segurador”.
No ramo não vida, a produção situou-se em 147 milhões de euros no final do semestre, menos 3,4% que entre Janeiro e Junho de 2011, enquanto no ramo vida o decréscimo foi de 46,5%, passando para 49,4 milhões de euros.
No caso dos PPR e dos seguros de saúde a tendência verifica no mesmo período foi inversa. No comunicado, a Açoreana refere que os PPR tiveram um volume de prémios “de cerca de 22 milhões de euros no final do primeiro semestre, o que denota um crescimento significativo de mais de 70% face a igual período do ano anterior, quando o mercado regista um decréscimo de 22,1%”.
Quanto aos seguros de saúde, o crescimento homólogo foi de 7%, o que “é ainda mais significativo por ser em contraciclo com a evolução deste ramo”, refere a Açoreana.
Os activos sob gestão totalizavam 1,22 mil milhões de euros, o que compara com 1,37 mil milhões reportados pela seguradora em igual período de 2011. A margem de solvência aumentou, passando de 169% para 203%, enquanto os capital próprios aumentaram 12,4% para 128 milhões de euros e o ‘cash flow’ cresceu 10% para 8,9 milhões de euros, é ainda referido no comunicado de resultados.