Schroders lança nova estratégia para aceder ao mercado de obrigações da China em renmimbis

A Schroders anunciou o lançamento do fundo Schroder ISF RMB Fixed Income, uma nova estratégia que vai proporcionar aos investidores 'offshore' uma oportunidade para acederem ao mercado de obrigações da China em moeda chinesa, refere a entidade em comunicado. Este novo fundo nasce fruto da procura mais geral de obrigações em moeda local chinesa, o renmimbi (RMB), e no seguimento do sucesso do fundo homónimo domiciliado em Hong Kong, como refere Karl Dasher, responsável global de obrigações da Schroders; “após o êxito do fundo de obrigações offshore em RMB baseado em Hong Kong e lançado em 2010, e do contínuo crescimento e desenvolvimento registado pelo mercado obrigacionista offshore em RMB, estamos ansiosos por expandir este produto oferecendo-o a um maior leque de clientes através da nossa plataforma no Luxemburgo".

Neste sentido, o Schroder ISF RMB Fixed Income visa proporcionar no longo prazo crescimento do capital e rendimento em termos de RMB, oferecendo aos investidores a oportunidade de beneficiarem de um mercado obrigacionista em crescimento suportado por fundamentais económicos fortes. Os investimentos serão efetuados em obrigações emitidas pelo Governo chinês e por empresas chinesas e estrangeiras em RMB.

“No actual contexto de taxas de juro baixas, as obrigações 'offshore' em RMB oferecem uma taxa de rendibilidade atractiva de 4,0% para o índice geral e de 3,6% para o sector de obrigações não-governamentais com ‘investment grade’. Tendo agora rendimentos mais elevados e um universo de investimento mais alargado para acrescentar valor através da selecção de títulos e da rotação do valor relativo, as obrigações 'offshore' em RMB oferecem aos investidores fontes múltiplas de potencial de retorno para além da apreciação da divisa. A qualidade ‘investment grade’ dos créditos conjugada com uma taxa de rendibilidade robusta, não só oferece aos investidores uma forma prática de protegerem as suas carteiras da incerteza a nível global como lhes oferecem potencial de longo prazo num mercado atractivo e em crescimento”, explicou Rajeev De Mello, responsável pelas obrigações asiáticas, que lidera a equipa de gestão em conjunto com Angus Hui, gestor do fundo, e apoiando-se na competência de cerca de 30 analistas de crédito espalhados por cinco continentes.