SIGI como porta de entrada para os grandes investidores

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Em cinco anos, as SIGI - Sociedades de Investimento e Gestão Imobiliária, os chamados REITs portugueses, funcionarão sobretudo como um veículo alternativo para os grandes investidores alocarem capital ao imobiliário português. Esta foi uma das conclusões do Portugal Real Estate Summit, fórum de investimento imobiliário que decorreu quinta e sexta-feira passadas no Hotel Palácio Estoril.

Segundo a informação agora divulgada em comunicado, este é o sentimento predominante entre os operadores do mercado imobiliário presentes neste evento, reunindo 63% das preferências na questão “qual o papel das SIGI em 5 anos?”, segundo um dos questionários interativos realizados em tempo real durante a conferência. 24% dos participantes da mesma conferência, considerou, por outro lado, que as SIGI serão a forma preferencial para investir em imobiliário em Portugal, embora outros 13% ainda reconheça neste tipo de veículo um impacto muito limitado a prazo.

Algumas considerações foram ainda tecidas relativamente à introdução daquela que é uma estrutura equivalente aos REITs em Portugal. Dominique Moerenhout, CEO da EPRA (Associação Europeia de Imóveis Públicos) considera que “a introdução de um regime de REITs em Portugal é uma grande oportunidade para o sector”, especialmente numa altura em que “o panorama dos investidores no imobiliário está a mudar significativamente e este tipo de veículos são ótimas portas para entrada de investidores não especializados”.

Do lado dos investidores, por sua vez, Alexandre Fernandes, director of asset management da Europe da Sonae Sierra, considera que a “a introdução de um regime de SIGI em Portugal é muito vantajoso para os investidores, sobretudo para os que desenvolvem uma estratégia de investimento pan-europeia, pois confere maior transparência e facilidade de acesso ao mercado”.